Prisão de Monique Medeiros é mantida durante audiência de custódia no Rio
A defesa da acusada confirmou que ela será levada para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste da capital
Rio de Janeiro|Do R7
Acusada da morte do filho, Henry Borel, a professora Monique Medeiros teve a prisão mantida durante a audiência de custódia, nesta sexta-feira (7), no Rio de Janeiro.
A defesa de Monique confirmou que ela será levada para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste da capital fluminense.
A mãe de Henry voltou pela terceira vez para a cadeia, na quinta-feira (6), após uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. A determinação atendeu a um recurso movido pelo pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no caso.
Para o ministro, a prisão de Monique se justifica sobretudo pela gravidade do crime. O magistrado disse que a mãe é acusada de tolerar o sofrimento do filho, o que levou à morte da criança, supostamente provocada pelo padrasto.
Monique Medeiros é ré no mesmo processo que o ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, que continua preso. A Justiça já confirmou que o casal vai a júri popular pela morte do menino, mas o julgamento ainda não tem data marcada.
O menino Henry morreu, aos 4 anos, em março de 2021. A polícia concluiu que a criança já estava sem vida ao sair do apartamento em que morava com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, quando foi levada ao hospital.
Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, o menino teve uma hemorragia interna provocada por uma laceração no fígado após ações violentas. Os exames identificaram 23 lesões no corpo da criança.