Rio: plano de metas de Witzel prioriza economia e segurança
Desenvolvimento humano e social e modernização da gestão também estão entre diretrizes estabelecidas para primeiro semestre de governo
Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*
Eleito governador do Rio de Janeiro com um discurso apoiado no aumento segurança e no desenvolvimento econômico do Estado, Wilson Witzel reafirmou o compromisso com as promessas de campanha no plano de diretrizes apresentado em reunião com seu secretariado nesta quarta-feira (2). O documento estabelece metas para os primeiros 100 e 180 dias de 2019.
As medidas estão aglutinadas em quatro eixos: desenvolvimento econômico e regionalização (250 inicativas); segurança jurídica e cidadã (151 iniciativas); desenvolvimento humano e social (125 iniciativas); e modernização da gestão e aceleração da eficiência pública (121 iniciativas).
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Para o desenvolvimento econômico, o governo propõe a regionalização do planejamento e do orçamento através de alianças com os municípios.
O plano para a Segurança estabelece como prioridades a prevenção de crimes através de ações de desenvolvimento humano e social, o aumento de recursos para ações investigação, o fortalecimento da produção de provas, além da qualificação e integração dos efetivos. O documento defende ainda o combate à corrupção e a atração de investimentos da iniciava privada para o setor da segurança.
Em relação ao desenvolvimento humano e social, o plano informa que "o assistencialismo será limitado à parcela da população necessitada". Defende ainda a implantação de escolas militares e o "resgate de valores cívicos da sociedade". O documento também propõe a integração de educação com programas de saúde, proteção à infância, geração de renda e emprego, combate à exclusão digital e promoção das atividades esportivas, de lazer e culturais.
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Para a modernização da gestão, Witzel propõe remodelar os processos de planejamento e orçamento, compras e contratações, transportes, patrimônio e gestão de pessoas. O plano também defende a contenção de despesas, através do uso da tecnologia na gestão pública e de um melhor aproveitamento do capital humano do Estado. O objetivo, de acordo com a documento, é "aumentar a arrecadação, fortalecer a saúde fiscal do Estado e a participação social nas ações governamentais". O plano fala ainda em diversificar a matriz econômica e as receitas do Rio de Janeiro para atrair investidores nacionais e internacionais e superar a crise financeira dos últimos anos.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira