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RJ começa a desmontar Hospital de Campanha do Maracanã

Unidade foi inaugurada para atender pacientes infectados pelo coronavírus. Alvo de denúncias, gestão de hospitais de campanha é investigada

Rio de Janeiro|Do R7

Hospital tinha capacidade para 400 leitos
Hospital tinha capacidade para 400 leitos

O Hospital de Campanha do Maracanã, na zona norte do Rio, começou a ser desmontado na sexta-feira (16) após cerca de cinco meses em atividade para tratar pacientes com covid-19.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a decisão foi tomada depois que a juíza Neusa Regina Larsen de Alvarenga Leite, da 14ª Vara de Fazenda Pública do Rio, julgou extinto o processo movido pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e pela Defensoria Pública para manter a unidade em funcionamento.

A Fundação Saúde já dispensou do plantão os profissionais da equipe assistencial do turno da noite e desligou equipamentos que estavam sendo mantidos em operação, como ar-condicionado central.

Uma reunião com fornecedores na segunda (19) vai estabelecer um cronograma de retirada de equipamentos e estruturas físicas. O processo de desmontagem da área de 8.000 m² deve levar entre 30 e 45 dias.


Em agosto, a Justiça do Rio havia negado o pedido do Governo do Estado para desativar o Hospital de Campanha do Maracanã. Na decisão, o presidente do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), desembargador Cláudio de Mello Tavares, destacou a imprevisibilidade das consequências da pandemia e considerou o cenário crítico e preocupante.

Funcionários denunciaram falta de estrutura
Funcionários denunciaram falta de estrutura

Desde que foi inaugurada, em maio, a unidade com capacidade para 400 leitos foi alvo de denúncias por funcionários por falta de estrutura e insumos.


As suspeitas de irregularidades em contratos para administrar os hospitais de campanha e comprar equipamentos geraram investigações nas esferas estadual e federal.

Os indícios de desvio de verbas para o combate à covid-19 levaram à prisão o ex-secretário de Saúde, Edmar Santos, e ao afastamento do governador Wilson Witzel do cargo, além da abertura de um processo de impeachment contra Witzel na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

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