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RJ: Polícia colhe material genético de mães de meninos desaparecidos

Análise vai apontar se há vestígios de sangue em roupas entregues pela avó de duas das três crianças sumidas em Belford Roxo

Rio de Janeiro|Mariene Lino, do R7*

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai colher o material genético das mães dos meninos Lucas, Alexandre e Fernando, desaparecidos há mais de 20 dias em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Meninos não são vistos desde o dia 27 de dezembro
Meninos não são vistos desde o dia 27 de dezembro

O material será utilizado em análises de roupas supostamente encontradas na casa de um vizinho apontado como suspeito pelas famílias das crianças.

A polícia informou que as vestimentas foram entregues na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) pela avó de dois dos meninos.

O exame é capaz de identificar vestígios de sangue nas peças para comparar com o material genético das mães.


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O homem acusado pelas famílias foi agredido por populares na comunidade Castelar, onde os meninos moram, e deixado na delegacia no último dia 11. Lá, ele afirmou não saber de nada sobre o sumiço das crianças. 


Os familiares dos meninos entregaram aos policiais um telefone celular que afirmaram ser do suspeito com conteúdo de pornografia infantil.

Os agentes disseram que o homem não tinha relação com o caso de desaparecimento, mas o prenderam em flagrante por possuir fotografia ou vídeo de cunho pornográfico envolvendo criança ou adolescente.


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Uma das linhas de investigação da polícia aponta para o envolvimento de traficantes de Belford Roxo no desaparecimento das três crianças.

Em nota, os policiais informaram ainda que as buscas pelos meninos continuam para obter informações que possam ajudar a solucionar o caso.

Relembre o caso

Os primos Lucas Matheus, de 8 anos, Alexandre da Silva, de 10, e o colega Fernando Henrique, de 11 anos, desapareceram no dia 27 de dezembro do ano passado após saírem para brincar em um campo de futebol próximo de casa, na comunidade Castelar, em Belford Roxo.

Desde então, foram feitas diversas buscas pelos meninos e pistas foram seguidas, mas as crianças ainda não foram localizadas.

Os familiares também têm recebido muitas informações falsas sobre o paradeiro das crianças por telefone e redes sociais, o que dificulta as buscas.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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