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Entregadores farão "esquenta" de paralisação nesta quinta em SP

Ato vai acontecer na avenida Paulista, onde entregadores planejaram montar uma pirâmide com as caixas de entrega fornecidas pelos aplicativos

São Paulo|Gabriel Croquer*, do R7

Entregadores em protesto na Avenida Paulista
por melhores condições de trabalho
Entregadores em protesto na Avenida Paulista por melhores condições de trabalho Entregadores em protesto na Avenida Paulista por melhores condições de trabalho

Entregadores de aplicativos farão na tarde desta quinta-feira (23) uma prévia da paralisação nacional, marcada para o dia 25 de julho, sob o vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista, no centro de São Paulo. No ato, o grupo pretende se reunir para formar uma pirâmide com as caixas fornecidas pelos aplicativos.

Leia mais: Entregadores de SP pedem direitos a apps após amputação por acidentes

Os organizadores deste protesto enfatizam a independência partidária e sindical do movimento #Brequedosapps, que reivindica a organização da primeira paralisação,realizada no dia 1º de julhocom a participação de sindicatos e movimentos políticos.

"Bora mostrar pra todo mundo que o movimento do #BrequeDosAPPs NÃO é de nenhum SINDICATO ou PARTIDO, e sim de TODOS os ENTREGADORES DO BREQUE", escreveu nas redes sociais o perfil Treta no Trampo, que divulga os atos.

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No dia 14 de julho, o Sindimoto-SP (Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo) e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) organizaram um ato próprio, que passou por importantes avenidas de São Paulo até chegar ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região, onde ocorreu uma audiência de conciliação entre os aplicativos e os motoboys.

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Um dia depois, o grupo sindicalizado se reuniu com o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB), que anunciou a formação de um comitê de estudos para discutir projetosque contemplem as demandas dos entregadores.

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Além das exigências de vínculos trabalhistas centralizadas pelo sindicato, as reivindicações dos diferentes grupos da categoria são semelhantes: aumento do valor pago aos entregadores por corrida, fim das punições súbitas (que os aplicativos negam acontecer) e a oferta maior de seguros para proteger a categoria durante as entregas, dando suporte para conserto dos veículos e para cuidados com a saúde dos trabalhadores.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Clarice Sá

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