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Escola da zona oeste de SP reabre um mês após danos com chuvas

EMEF Dilermando Dias dos Santos, na Vila Hamburguesa, retomou aulas para 700 alunos nesta segunda (9), mas pátio ainda está interditado 

São Paulo|Joyce Ribeiro, do R7

Pátio da escola permanece interditado após chuvas
Pátio da escola permanece interditado após chuvas Pátio da escola permanece interditado após chuvas

Após um mês de fechamento da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Dilermando Dias dos Santos, na Vila Hamburguesa, zona oeste de São Paulo, por causa das chuvas de 10 de fevereiro, as aulas foram retomadas nesta segunda-feira (9) para os 700 alunos.

A escola estava totalmente interditada pela Defesa Civil pelo risco de desabamento de um muro com rachaduras. Agora a liberação é parcial, já que o pátio permanece isolado e não poderá ser usado pelos estudantes. Os alunos têm de utilizar o estacionamento dos professores para acessar o prédio.

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A vistoria na unidade de ensino ocorreu na sexta-feira (6) quando foi emitido o laudo do engenheiro e da Defesa Civil. Os pais e familiares de alunos receberam o comunicado sobre o retorno das aulas na mesma data para estudantes dos turnos da manhã e tarde.

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Aulas foram retomadas nos dois turnos após um mês de fechamento da escola
Aulas foram retomadas nos dois turnos após um mês de fechamento da escola Aulas foram retomadas nos dois turnos após um mês de fechamento da escola

Carlos Alexandre Beraldo é pai de Ana Júlia, de 8 anos, aluna da 3ª série e ficou feliz com a volta às aulas. Durante o período ele precisou pagar uma cuidadora para ficar com a criança: "A mãe é vigilante e trabalha dia sim, dia não. Eu trabalho em obras, pago R$ 25 por dia para uma mulher ficar com ela porque a gente não tem com quem deixar e precisa trabalhar".

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Ele é também presidente da Associação de Moradores e representa três comunidades do entorno da EMEF e afirmou que ao menos 400 moradores foram prejudicados com a suspensão das aulas.

Segundo Carlos Alexandre, o prédio principal da escola está intacto, mas algumas vigas de sustentação foram comprometidas assim como um muro de contenção, que apresenta rachaduras. No bosque, ao menos seis árvores foram removidas por equipes da prefeitura porque poderiam cair sobre a escola.

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Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que nenhum aluno será prejudicado porque os 200 dias letivos previstos na Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394/96) serão cumpridos.

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