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Mãe é presa ao jogar recém-nascido pela janela, afirma polícia de SP

Bebê foi encontrado por uma vizinha na lixeira. Segundo a polícia, a jovem, de 20 anos, teve o filho em casa e o jogou com medo de reação da mãe

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Ainda não se sabe se o recém-nascido já estava morto ou se morreu com a queda
Ainda não se sabe se o recém-nascido já estava morto ou se morreu com a queda

Uma mãe jogou o filho recém-nascido pela janela do apartamento em que mora, na Praia Grande, no litoral de São Paulo. A intenção era jogá-lo numa lixeira dentro do condomínio. A jovem de 20 anos foi presa em flagrante.

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O bebê foi encontrado por uma vizinha dentro de um saco preto em meio ao lixo do condomínio. Perto da lixeira, os policiais viram que havia uma poça de sangue que traçava um caminho até o mezanino do prédio.

Segundo a polícia, a garota teve o filho em casa e o jogou pela janela do segundo andar do prédio, que fica na rua Jamil Issa. Ainda não se sabe se o recém-nascido já estava morto ou se morreu com a queda. 


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A Polícia Militar foi acionada pelo zelador do prédio. Os policiais chegaram até o apartamento da jovem, onde sua mãe recebeu os oficiais. Ela repreendeu a menina e disse que já desconfiava da gravidez.


A jovem disse que não sabia da gravidez e que tinha sofrido um aborto espontâneo após ter ingerido um medicamento. Ela disse que não sabia o que fazer com o feto e que estava com medo da reação da mãe. Por isso, colocou o bebê dentro de um saco e jogou pela janela. Porém, ele caiu no mezanino do prédio. Então ela desceu pelo elevador de serviço e jogou o saco na lixeira.

O corpo da vítima foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal). Os exames necroscópicos comprovarão a causa da morte. 


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A mãe do bebê foi levada por uma viatura do SAMU para o Hospital Irmã Dulce da Praia Grande, onde ficou internada sob escolta policial. Segundo a Polícia Civil, apenas o laudo pericial irá indicar se a jovem sofreu um aborto espontâneo, se foi provocado ou se foi um parto natural.

A polícia teve acesso ao laudo médico da mãe, que comprova que o medicamento que ela tomou não era abortivo e que ela sofreu um aborto natural. Segundo o boletim de ocorrência, a prisão da jovem se deu porque ela ocultou o cadáver do feto.

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande, como infanticídio. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública destacou que a jovem de 20 anos foi presa em flagrante. A Delegacia de Defesa da Mulher do município solicitou à Justiça a conversão do flagrante em prisão preventiva.

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Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que uma equipe do Samu atendeu uma ocorrência no bairro Caiçara de um bebê recém nascido que foi encontrado em uma lixeira de um prédio. Os profissionais chegaram ao local, mas o recém nascido foi encontrado sem vida.

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