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Mais duas pessoas são mortas em Guarujá (SP) durante operação da PM

Desde o início da operação Escudo, na sexta-feira, dez pessoas morreram em supostos confrontos com a Polícia Militar

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Polícia isolou o local até a chegada da perícia
Polícia isolou o local até a chegada da perícia

Mais duas pessoas foram mortas por policiais militares, nesta segunda-feira (31), em Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo levantamento da Polícia Civil, o número de mortos — que supostamente teriam entrado em confronto com os agentes — subiu para dez.

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Desde a última sexta-feira (28), a cidade de Guarujá é alvo da operação Escudo, iniciada após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). O objetivo é investigar o homicídio e prender os responsáveis pelo crime.

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De acordo com informações da Record TV, nesta segunda uma pessoa foi morta na região de Conceiçãozinha, e outra, na Prainha. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal e ainda não foram identificados.

De acordo com o delegado Antônio Sucupira, da Delegacia Central de Guarujá, até o momento somente três das dez pessoas mortas foram identificadas.

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Ouvidoria da Polícia

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo e outros órgaõs de direitos humanos têm recebido diversas denúncias de moradores sobre a atuação violenta por parte das forças de segurança — inclusive de crime de tortura — contra a população desde o início da operação.

De acordo com o órgão, provavelmente o número de mortos em decorrência da ação policial é muito maior. Hoje, a ouvidoria recebeu dezenas de relatos sobre a violação de direitos humanos e possíveis execuções. 

Entretanto, o órgão ressalta que ainda está organizando as denúncias e solicitando os boletins de ocorrência para confirmar o número correto de homicídios.

Principal suspeito preso

O principal suspeito de ter matado o policial Patrick Bastos Reis foi preso na zona sul de São Paulo, na noite deste domingo (30). A informação foi comemorada pelo governador Tarcísio de Freitas nas redes sociais.

O homem, batizado pela polícia de "sniper do tráfico", foi identificado como Erickson David da Silva, o Deivinho. Além dele, duas pessoas foram presas por suspeita de participação na morte do policial.

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