PM dá dicas para não cair em golpes e furtos no carnaval de rua de SP
Segundo a PM, é comum que foliões tenham celulares levados em momentos de distração, além de troca de cartões durante compras com ambulantes
São Paulo|Joyce Ribeiro, do R7
Os foliões que vão curtir o carnaval de rua de São Paulo devem tomar alguns cuidados para não estragar a festa. Afinal, são esperadas 15 milhões de pessoas nos quase 800 blocos, entre os dias 15 de fevereiro e 1º de março. Segundo a Polícia Militar, furto de celulares e troca de cartões de crédito e débito são comuns em eventos com aglomeração de pessoas.
Este ano o efetivo da Polícia Militar durante o carnaval de São Paulo será 25% maior do que em 2019, com 10.218 homens nas ruas. No entanto, durante a passagem dos blocos, as pessoas costumam estar distraídas e se tornam alvos fáceis da ação de criminosos.
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O capitão Osmário Ferreira, chefe da seção operacional de Policiamento da Capital, explica que os foliões devem estar sempre alerta: "cuidado com os esbarrões e empurrões. As pessoas embriagadas costumam ser ainda mais vulneráveis. É preciso olhar ao redor, até antes de fazer uma selfie com o celular porque você pode estar sendo observado e, rapidamente, o aparelho é roubado".
A dica é levar para os blocos apenas o necessário e manter bolsas e objetos, como celulares, à frente do corpo. Não usar o bolso traseiro da calça ou shorts e evitar abrir a bolsa no meio da multidão. O capitão da PM afirma que o ideal é prestar atenção no suspeito: "note todos os detalhes de descrição do assaltante, como roupa, cor, altura, e informe as características aos policiais mais próximos".
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Troca de cartões
Um outro golpe que costuma ocorrer em grandes eventos é a troca de cartões de crédito e débito durante compras em meio aos blocos de rua. "Se o vendedor disser que o wi-fi não está funcionando e se afastar, pegue seu cartão de volta. Ele pode devolver um cartão idêntico ao seu, sem que perceba", revela o capitão da PM.
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Para não cair em golpes, o folião também não deve digitar a senha na frente de estranhos, sem conferir o valor registrado na tela. "Não coloque a senha na visão do ambulante, esconda o visor. Ele pode ter um olheiro que está prestando atenção nos números digitados", destaca Ferreira. Outra dica é personalizar o cartão, com um adesivo ou algo que o diferencie dos demais da mesma bandeira.
Assédio Sexual
Para fazer denúncias de assédio,além da Delegacia da Mulher, as vítimas poderão recorrer às 22 tendas que serão montadas pela prefeitura em locais de maior concentração de pessoas. Segundo a PM, elas vão acolher mulheres e adolescentes em caso de assédio, estupro, entre outros. Haverá ainda o ônibus Lilás, que é uma unidade móvel para amparar quem procura ajuda. Em todos esses postos haverá uma policial mulher.