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Polícia faz operação em clínica de SP após denúncias de maus-tratos

Pacientes recebiam uma refeição por semana, não tinham higiene e eram torturados. Cada família pagava cerca de R$ 800 mensais pela internação

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Pacientes ficavam todos juntos em um cômodo sem nenhuma infraestrutura
Pacientes ficavam todos juntos em um cômodo sem nenhuma infraestrutura Pacientes ficavam todos juntos em um cômodo sem nenhuma infraestrutura

A Polícia Civil faz uma operação na manhã desta terça-feira (30) para apurar denúncias de maus-tratos a internos de uma clínica de reabilitação em Parelheiros, no extremo sul de São Paulo.

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Os agentes receberam informações e vídeos da clínica de reabilitação de dependentes químicos e foram até o local parar apurar as condições de atendimento aos pacientes.

Os pacientes recebiam uma refeição por semana e os funcionários torturavam os internos. De acordo com informações, cada família pagava cerca de R$ 800 mensais pela internação.

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A clínica atendia pessoas humildes e, além de dependentes químicos, recebiam idosos e pessoas com deficiência.

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São cumpridos três mandados de busca e apreensão que podem ser convertidos em prisão em flagrante. A operação conta com cerca de 30 policiais em 10 viaturas.

Ex-funcionários da clínica confirmaram que os internos era agredidos e que não havia condições de higiene no local. Em um vídeo, é possível ver um homem amarrado e apanhando.

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A princípio são duas possíveis clínicas e uma casa investigadas, todas ficam na mesma rua. 

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O Balanço Geral acompanhou as denúncias feitas por ex-pacientes da clínica. Uma jovem contou que escapou dos maus-tratos após mandar uma carta escondida para a família. A mensagem foi lida pelo apresentador Reinaldo Gottino ao vivo.

A carta conseguiu chegar até a família da jovem após uma funcionária permitir a visita da irmã à clínica escondida, já que a dona não permitia o benefício, e a interna colocou a carta no bolso do familiar.

A polícia já havia realizado uma vistoria e fechado o local onde a clínica funcionava. Após o fechamento, a dona abrigou os internos em uma casa de forma clandestina. Vizinhos haviam acionado a polícia após presenciar os maus-tratos.

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