Zelador morto: polícia identifica contradições em depoimento de casal durante reconstituição do crime
Crime aconteceu no dia 30 de maio em São Paulo; vítima foi esquartejada e queimada
São Paulo|Do R7, com Balanço Geral

Os policiais identificaram muitas contradições entre os depoimentos do casal suspeito de envolvimento na morte do zelador Jezi Lopes de Souza durante a reconstituição do crime que aconteceu na quarta-feira (11), na zona norte de São Paulo. Segundo versão dos suspeitos, ele foi morto no prédio onde trabalhava e o corpo foi levado para Praia Grande, no litoral, onde foi esquartejado e queimado.
Peritos e a Polícia Civil foram até o edifício, na zona norte de São Paulo, no fim da manhã. Os policiais usaram uma mala, fitas e um boneco para representar o zelador. O publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47 anos, foi o primeiro a chegar. Ele confessou ter matado e esquartejado a vítima. A mulher dele, a advogada Ieda Cristina Martins, de 42 anos, chegou logo em seguida em outro carro. Ela é suspeita de participar da ocultação do cadáver. A mulher também é investigada pela morte do ex-marido no Rio de Janeiro.
A reconstituição do crime durou quatro horas. Nesse período, a polícia ouviu a versão de Martins sobre o assassinato do zelador de 63 anos, no dia 30 de maio. Ieda também contou o que fez naquela tarde. Segundo a delegada Sílvia Fagundes Teodoro, o casal entrou em contradição.
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No fim da tarde, o casal foi retirado do prédio e levado para uma delegacia, na qual passou por uma acareação. Pela primeira vez, desde que foram presos, Martins e Ieda foram ouvidos juntos. A polícia ainda vai definir quais serão os próximos passos da investigação. A reconstituição, por exemplo, pode continuar, visto que o trabalho dos peritos se lilmitou ao que aconteceu no edifício no qual o zelador, provavelmente, foi morto.
A polícia pode optar por refazer o trajeto do casal assim que deixou o apartamento e também detalhes sobre o crime na Praia Grande, no litoral paulista, local onde o publicitário foi preso em flagrante quando tentava queimar ocorpo já esquartejado do zelador.
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