Mastopexia cresce em ritmo maior que implantes de silicone nos EUA
Saúde|Do R7
Washington, 31 mar (EFE).- Os implantes continuam sendo a cirurgia plástica de mama mais popular entre as mulheres mas, desde 2000, aumentaram a ritmo mais rápido o número das que optam pela mastopexia, ou "lifting" (levantamento) da mama, informou nesta segunda-feira a Sociedade de Cirurgiões Plásticos dos Estados Unidos. "Muitas mulheres buscam uma aparência juvenil das mamas usando o tecido que já têm", explicou em uma declaração o presidente da associação, Robert Murphy. Segundo as estatísticas da associação de cirurgiões plásticos, em 2000, os membros desse grupo realizaram menos de 53 mil intervenções de levantamento de mamas, enquanto no ano passado houve 90.006 dessas intervenções, 70% mais e a primeira vez que se superou o número de 90 mil operações. O levantamento da mama é uma intervenção cirúrgica que corta e extirpa o excesso de tecido glandular, tecido adiposo e de pele, os ligamentos suspensores estirados e transfere a auréola e o mamilo mais alto no hemisfério da mama. O implante ou cirurgia para o aumento do peito continua sendo o procedimento mais popular, com 290.224 operações desse tipo realizadas pelos membros da associação de cirurgiões em 2013. O número representa um aumento de 37% sobre os implantes efetuados em 2000. Na cirurgia de implante mamário, que acontece em muitos casos após uma mastectomia para a erradicação de um câncer de mama, se coloca um material, que pode ser uma solução salina, uma gelatina de silicone ou outros compostos para criar ou aumentar a massa dos peitos. "O levantamento de mamas aumentou muito ao longo da minha carreira", comentou em uma declaração Ann Taylor, uma cirurgiã plástica em Columbus (Ohio, EUA), que acrescentou que "mais mulheres buscam o tratamento após terem filhos e apresentarem diminuição do volume ou queda das mamas". Segundo Murphy, a candidata ideal para a mastopexia é a mulher que tem boa quantidade de tecido mamário e não busca, necessariamente, um implante - ou seja, não busca aumentar as mamas. EFE jab/tr