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Tecnologia e Ciência

Documentos comprovam: o Twitter 'está morto' e não existe mais como empresa

Rede social agora é administrada pela misteriosa X Corp, de Elon Musk, que provavelmente desenvolverá um 'superapp' similar ao chinês WeChat

Tecnologia e Ciência|Filipe Siqueira, do R7

Empresa que controla o Twitter morreu e foi incorporada a outra firma de Musk
Empresa que controla o Twitter morreu e foi incorporada a outra firma de Musk

O Twitter experimentou diversas mudanças desde que foi comprado pelo bilionário Elon Musk — a maioria delas reprovada logo após o lançamento. Agora, a empresa que controla a rede social deixou de existir com o nome Twitter e foi incorporada a uma nova empresa, chamada X Corp.

Não se sabe exatamente o que significa a mudança jurídica, mas sem dúvida é mais um passo na descaracterização completa da rede social. Na semana passada, o pássaro azul deixou de ser o símbolo da rede social e foi temporariamente substituído pelo Doge, meme que também simboliza a criptomoeda Dogecoin.

A jogada foi uma piada de Musk e provavelmente um caso de especulação financeira difícil de ser comprovado.

Como é comum em todos os movimentos de Elon Musk, nenhuma informação adicional foi dada — emails de imprensa são automaticamente respondidos com um emoji de cocô.


A informação da mudança jurídica foi descoberta no processo em andamento da teórica da conspiração americana Laura Loomer, que processa a empresa após ter tido sua conta retida.

No andamento judicial, a empresa informou que "foi incorporada à X Corp e não existe mais". Segundo outro processo, movido por dois advogados também banidos da rede social, a X Corp foi criada em Nevada e tem sede em São Francisco, na Califórnia.


Tuítes anteriores de Musk mostram que o "X" provavelmente seria um "superapp", similar ao chinês WeChat, da Tencent. No programa, é possível enviar mensagens, realizar chamadas, fazer pagamentos, comprar e jogar games, entre outras funções.

É possível também que a X Corp seja apenas uma controladora de todas as empresas de Elon Musk, mais ou menos como a Alphabet (Google) e Meta (Facebook). Em um tuíte de dezembro de 2020, um youtuber deu exatamente essa sugestão, e Musk respondeu com um "boa ideia".


Se levarmos em conta como é a gestão de Elon Musk no Twitter, um superapp provavelmente terá múltiplas versões pagas e cada vez menos interações com outros aplicativos e ambientes da web.

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Em emails trocados antes da compra do Twitter, revelados por uma repórter do New York Times, Musk discute o desejo de criar uma rede social com recursos do tipo: "Acho que é necessária uma nova empresa de mídia social baseada em blockchain e que inclua pagamento".

Isso se o Twitter continuar existindo até lá, uma vez que a rede social enfrenta problemas financeiros e hoje vale menos da metade do valor de compra, segundo o próprio Musk.

LEIA ABAIXO: Difamação e suspeita de fraude: relembre as maiores polêmicas da carreira de Elon Musk

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