Nasa revela imagem de nebulosa que pode ser o futuro assustador do nosso Sol
A estrutura formada de anéis de energia mostra os possíveis estágios finais da morte de uma estrela
Tecnologia e Ciência|Matheus Borges*, do R7
A Nasa divulgou uma imagem que é igualmente hipnotizante e assustadora e que pode ser uma previsão do que acontecerá com o Sol daqui a bilhões de anos.
A foto em questão, tirada pelo telescópio James Webb, mostra a Nebulosa do Anel. Nela é possível identificar características dos estágios finais da vida de uma estrela, com estruturas semelhantes a bolhas de gás, e um "anel" interno que possui um ano-luz de diâmentro (ou cerca de 9,5 trilhões de km).
Também conhecida como Messier 57, a nebulosa está localizada a cerca de 2600 ano-luz de distância da Terra e nasceu de uma estrela quase morta, que expeliu suas camadas externas pelo espaço, gerando essas figuras circulares.
"Esta imagem impressionante do MIRI de James Webb revela novos detalhes, notavelmente os arcos além do anel principal. Estes se formaram na fase de gigante vermelha da estrela central, antes de jogar fora a maior parte de seu material para se tornar uma anã branca quente", afirmou o professor Mike Barlow, da University College London, no site da Nasa.
O anel principal da nebulosa é composto por 20.000 aglomerados de gás hidrogênio molecular denso, cada um com a massa da Terra.
Ela é considerada pela agência espacial como uma nebulosa planetária alongada. Isso ocorre quando uma estrela parecida em tamanho com o Sol se livra de sua atmosfera externa e se transforma uma anã branca.
"Uma revelação surpreendente foi a presença de até dez características concêntricas regularmente espaçadas dentro deste halo fraco. Nenhum telescópio anterior tinha a sensibilidade e a resolução espacial para descobrir esse efeito sutil", disse Dr. Roger Wesson, da Universidade de Cardiff.
Beleza espacial: nebulosa é fotografada de forma inovadora por observatório da Unesp
O Observatório Didático de Astronomia Lionel José Andriatto, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), localizado no campus da cidade de Bauru, registrou a nebulosa de Órion de um modo nunca feito antes. As imagens foram realizadas no dia 8, enquanto ...
O Observatório Didático de Astronomia Lionel José Andriatto, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), localizado no campus da cidade de Bauru, registrou a nebulosa de Órion de um modo nunca feito antes. As imagens foram realizadas no dia 8, enquanto fotografavam um cometa. Na imagem, a nebulosa fica visivelmente próxima às Três Marias, também conhecidas por Cinturão de Órion * Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira