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Pais da geração Y confiam em IA para cuidar dos filhos, diz pesquisa

Jovens adultos se sentem confortáveis em deixar crianças aos cuidados de babás robôs e tecnologias ligadas às áreas de saúde e transporte

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo, do R7*

80% dos chineses deixariam seus filhos sozinhos aos cuidados de uma babá robô
80% dos chineses deixariam seus filhos sozinhos aos cuidados de uma babá robô 80% dos chineses deixariam seus filhos sozinhos aos cuidados de uma babá robô

Pais da geração Y confiariam na inteligência artificial e em tecnologias emergentes para garantir a saúde e o bem-estar de seus filhos no mundo pós-covid. É o que aponta a pesquisa "Geração IA 2020: Saúde, Bem-Estar e Tecnologia em um Mundo Pós-covid", realizada pelo IEEE (Instituto dos Engenheiros Elêtronicos e Eletricistas).

Segundo o levantamento, 51% dos pais brasileiros deixariam seus filhos sozinhos em casa em tempo integral aos cuidados de uma babá robô. Nos demais países pesquisados, a proporção é de 80% na China, 76% na Índia, 54% no Reino Unido e 37% nos Estados Unidos.

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Em âmbito global, 66% dos pais adotariam uma babá robô para cuidar de seus filhos enquanto trabalham remotamente. A maioria dos pais (81% na China e na Índia, 71% no Brasil, 68% no Reino Unido e 54% nos EUA) também concordaria em ter uma babá robô para ajudar seus filhos a fazer o dever de casa.

Com a pandemia, tecnologias ligadas à área da sáude também ganharam a confiança dos pais da geração Y. Globalmente, a maioria se sentiria pelo menos muito confortável em conversar com um chatbox baseado em inteligência artificial (64%) e deixar seus filhos sob o cuidado de um enfermeiro durante a hospitalização (54%) – no Brasil, essa proporção é de 50%.

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A impressão 3D, apesar de ainda pouco difundida, também pareceu ganhar credibilidade entre os entrevistados. A tecnologia é utilizada para criar equipamentos de proteção individual, dispositivos médicos, testes de maneira inovadora, e o mais surpreendente: o desenvolvimento de órgãos.

Para 63% dos respondentes, seria pelo menos muito confortável permitir que um coração impresso em 3D seja devidamente testado ou totalmente funcional seja implantado em seus filhos, se necessário. Por outro lado, a minoria dos pais são extremamente (29%) ou muito (31%) propensos a permitir que robôs movidos por inteligência artificial coduzam cirurgias em seus filhos.

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Vale ressaltar ainda tecnologias ligadas à área de transporte. Com o isolamento social imposto pela pandemia, crianças tiveram que se adaptar ao ensino à distância, porém, mais recentemente, algumas escolas têm retomado algumas atividades presenciais.

Tendo em vista que levar as crianças para escola a tempo pode ser uma tarefa estressante, ônibus escolares autônomos estão sendo pilotados no mundo todo. Do total de participantes, 58% são extremamente ou muito propensos a permitir que seus filhos usem esse transporte, desde que testados como seguros e com um robô zelador.

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O IEEE ouviu dois mil pais, de 24 a 39 anos, do Brasil, EUA, Reino Unido, Índia e China com pelo menos um filho da geração alfa (nascidos entre 2010 e 2025). Em cada país, foram realizadas 400 entrevistas entre 25 de setembro a 6 de outubro de 2020.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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