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Tecnologia e Ciência
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Pesquisa detecta 47 milhões de golpes de phishing em 2020

Trabalhadores em home office são os alvos principais de cibercriminosos, pela baixa adoção de medidas de proteção nos computadores

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo, do R7*


Estudo revela ainda que 1 em cada 6 trabalhadores do país estão desprotegidos
Estudo revela ainda que 1 em cada 6 trabalhadores do país estão desprotegidos

Uma pesquisa realizada pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, detectou que, em 2020, foram aplicados 47 milhões de golpes de phishing. O termo diz respeito à tentativa de obter informações confidenciais de vítimas, que, como em uma pesca (fishing, em inglês), são "fisgadas" pelos golpistas por meio de e-mails ou mensagens instantâneas fraudulentas.

O estudo realizado entre agosto e setembro deste ano revela ainda que dos 2.997 trabalhadores entrevistados, atuantes em empresas com 30 ou mais funcionários, 30% não utilizam quaisquer medidas de segurança contra sites maliciosos em seus computadores de trabalho.

Visto que a amostra da pesquisa reflete o número de trabalhadores formais no Brasil – 30,1 milhões no primeiro semestre de 2020, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) –, o fato representa uma ameaça de vazamentos de dados em potencial para 5 milhões de trabalhadores que atuam em empresas de tal porte mínimo, ou um em cada seis trabalhadores do país.

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Devido a baixa adesão de medidas de proteção, funcionários em home-office têm sido o alvo predileto dos cibercriminosos. Dentre os respondentes, quatro em cada dez trabalhadores afirmaram já ter sido vítima de vírus no computador de trabalho.

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Além disso, dos 42% que disseram utilizar seus smartphones pessoais para acessar informações de trabalho, todos alegaram ter passado pelo mesmo problema, e 16% relataram ter tido suas identidades roubadas.

"Os dados roubados podem ser usados para sequestrar contas, se passar pelas empresas nas redes sociais, e até mesmo para chantagem em busca de benefício financeiro", afirma o CEO da PSafe, Marco DeMello. "Além prejuízo monetário, há o risco para a reputação destas empresas diante de clientes, fornecedores e parceiros comerciais."

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Sofisticação

Segundo o executivo, os golpes de phishing estão cada vez mais sofisticados e personalizados. "Os hackers se baseiam nas brechas de segurança de um dispositivo específico para invadir um sistema por meio de links e proxies maliciosos, aplicativos falsos e outros artifícios."

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"Desta forma conseguem, sem que o funcionário perceba, obter acesso a informações sensíveis da empresa em que ele trabalha", completa.

Para se defender desse tipo de ataque, a PSafe recomenda que as empresas instalem uma solução de segurança e orientem seus funcionários a fazer o mesmo antes de acessarem dados corporativos por meio de dispositivos pessoais.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Filipe Siqueira

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