O governador Ibaneis Rocha (MDB) confirmou, nesta sexta-feira (4), que haverá vacinação para as crianças de 5 a 11 anos nas escolas da rede pública do Distrito Federal. Ainda sem data definida para iniciar, a aplicação ocorrerá por regionais de ensino e não será obrigatória.
Durante agenda oficial no Cruzeiro Velho, o chefe do Executivo local disse que já conversou com o secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache. "A ideia é fazer um trabalho itinerante para facilitar a vida das famílias que queiram vacinar os seus filhos. Nada é obrigatório", afirmou Ibaneis.
A ação contará com a integração entre a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Educação. "Será feito um comunicado a cada uma das regiões das famílias para que se tenha o maior acesso possível e assim ampliar a vacinação desse público. A vacina é a única maneira que temos realmente de acabar com esse mal que é a Covid-19", ressaltou.
Sobre a realização dos shows e eventos no DF e a obrigatoriedade do passaporte vacinal, Ibaneis informou que as medidas passarão a valer a partir da próxima segunda-feira (7), a pedido do próprio setor. “Discutimos com o setor de eventos e os representantes pediram um prazo para se organizarem. Estamos revendo essas medidas para voltar à normalidade.”
As declarações foram dados durante a entrega de uma antiga quadra de grama sintética revitalizada no Cruzeiro Velho. Na ocasião, o governador também entregou chuteiras para crianças do projeto social Carcará do Cerrado — uma iniciativa que alia estudo ao esporte voltado para crianças da comunidade do Cruzeiro.
Flexibilização
Nesta sexta-feira (4), o governador Ibaneis Rocha decidiu antecipar o fim da obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre no Distrito Federal. Ela havia dito que a medida só valeria a partir da próxima segunda-feira (7). O decreto que altera as regras sanitárias em vigor na capital federal foi publicado no Diário Oficial do DF.
O anúncio foi feito pelas redes sociais. O mandatário afirmou que as medidas de flexibilização passariam a ser aplicadas a partir de segunda. Com isso, o equipamento de proteção será exigido apenas em ambientes fechados, no transporte público, em estabelecimentos comerciais e áreas de uso comum em condomínios, por exemplo.