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Justiça do DF nega pedido para disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp

No processo, o Facebook explicou que não permite o recurso por compromisso com o combate à disseminação de notícias falsas

Brasília|Rossini Gomes, do R7, em Brasília

Juiz decidiu que autor "pode utilizar-se de outros aplicativos e sites para realizar seu intento"
Juiz decidiu que autor "pode utilizar-se de outros aplicativos e sites para realizar seu intento" Juiz decidiu que autor "pode utilizar-se de outros aplicativos e sites para realizar seu intento"

A Justiça do Distrito Federal negou o pedido de um usuário que queria enviar mensagens ilimitadas e ao mesmo tempo por meio do aplicativo WhatsApp – recurso não autorizado pelo aplicativo de mensagens. Na defesa, o Facebook, empresa responsável pelo app, explicou que a proibição tem compromisso com o combate à disseminação de notícias falsas – problema que levou o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a lançarem, há três semanas, uma parceria contra a desinformação em ano eleitoral.

No processo, consta que o autor usa as redes sociais para divulgar orientações jurídicas e médicas sobre a Covid-19 e alega que a empresa tem feito restrições, o que estaria limitando o seu serviço. Ele "pede que seja determinado que o Facebook não realize novas restrições de forma injustificada e que permita que [...] 'envie ou encaminhe quantas mensagens quiser ao mesmo tempo via WhatsApp'", além de solicitar "indenização por danos morais", como informa o Tribunal de Justiça do DF.

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Ao analisar o caso, o 1º Juizado Especial Cível de Taguatinga observou que o pedido para enviar ou encaminhar um número ilimitado de mensagens ao mesmo tempo "encontra obstáculo nos Termos de Serviço do aplicativo quanto ao envio de mensagens em massa". O magistrado considerou também que "a restrição, que é aplicada a todos os usuários, não configura 'abusividade'", e que o autor "pode utilizar-se de outros aplicativos e sites para realizar seu intento".

Combate a notícias falsas

Ministro Edson Fachin, presidente do TSE
Ministro Edson Fachin, presidente do TSE Ministro Edson Fachin, presidente do TSE

No intuito de combater as fake news, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, lançaram em maio uma parceria contra a desinformação em ano de eleição presidencial.

Além disso, Fachin afirmou, na terça-feira (7), que a corte eleitoral poderá punir e até cassar o mandato de um candidato que divulgar informações que ele saiba serem inverídicas. O presidente disse que o tribunal tem "imensa preocupação" com a desinformação durante as eleições e advertiu que, se tiver que "sancionar" alguns comportamentos, a Justiça Eleitoral não vai se furtar a fazê-lo.

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