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Monark entra com recurso contra decisão de Moraes e pede desbloqueio de redes sociais

Na semana passada, o Twitter e o Rumble recorreram da decisão; para as plataformas, decisão é contrária ao Marco Civil da Internet

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Monark também está proibido de publicar notícias falsas
Monark também está proibido de publicar notícias falsas (Reprodução/Redes Sociais - Arquivo)

O influenciador Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, recorreu da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio das redes sociais do youtuber. 

"No caso dos autos, não se vê manifestação da Procuradoria-Geral da República pleiteando os bloqueios determinados. Não se enxerga, também, nenhum pedido de

qualquer autoridade policial que possa estar conduzindo as investigações", disse. 

Em 14 de junho, Moraes mandou bloquear as redes sociais do youtuber, sob pena de multa diária de R$ 10 mil a ele e de R$ 100 mil às plataformas no caso de descumprimento. Monark também está proibido de publicar notícias falsas.

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A decisão ocorreu depois que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que detectou uma publicação do influenciador com uma entrevista com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) que continha notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais.

Na semana passada, o Twitter e o Rumble recorreram da decisão. As redes defendem a ideia de que a decisão se mostra contrária ao Marco Civil da Internet e pode ser caracterizada como censura. 

Apologia do nazismo

Em 2022, o youtuber e podcaster provocou polêmica ao defender a existência de um partido nazista. Monark entrevistava os deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP) quando afirmou que a lei deveria permitir a existência de um partido nazista no Brasil. "A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. [...] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei", disse.

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