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Apesar de sucesso na web e entre varejistas, Black Friday não empolga comércio popular de São Paulo 

Ruas 25 de Março e Santa Ifigênia têm poucas lojas participando da ação promocional

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Na região da 25 de Março, apenas duas lojas aderiram ao evento
Na região da 25 de Março, apenas duas lojas aderiram ao evento Na região da 25 de Março, apenas duas lojas aderiram ao evento

Apesar de ser um sucesso no comércio eletrônico e nas grandes redes varejistas, a Black Friday brasileira ainda não empolga os lojistas do comércio popular de São Paulo. Nas ruas 25 de Março e Santa Ifigênia, a tradicional liquidação norte-americana se limitava a poucas lojas nesta sexta-feira (28).

O consumidor Oscar Maxalarcos foi para as ruas populares da cidade em busca de um celular com desconto maior do que o encontrado nos grandes varejistas, cujos valores, para ele, “não valiam a pena”.

— Eu vim aqui na Santa Ifigênia para ver o que eu estava procurando, mas eu também não achei nada no preço que eu queria.

De acordo com o gerente do Lojão do Esporte, Marcelo Macena, os preços da 25 de Março já são tradicionalmente mais baixos, o que faz com os lojistas não tenham interesse em aderir a promoções vindas de fora do País, como a Black Friday.

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— Hoje a gente está com uma linha de produtos que não tem um estoque muito grande. Tudo tem um giro muito alto. Então, não tem porque a gente estar queimando produtos ou estar concedendo descontos maiores.

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Uma das lojas da região que abraçou a ação foi a CB Acessórios. Entre refletores apagados, bexigas e cartazes, o proprietário do local, Carlos Rodrigues, afirma que todos os produtos da loja estão com descontos de 10% no atacado e de 30% caso sejam comprados no varejo. Segundo ele, a adesão ao evento tem a intenção de alavancar as vendas para o início de dezembro.

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— Na verdade, as propagandas sobre a Black Friday na televisão chamaram muito a nossa atenção. Apesar de estar na 25 de Março, a gente tem que pensar diferente.

Santa Ifigênia

Na Santa Ifigênia, rua voltada para o comércio de eletrônicos e iluminação, a Black Friday também não ganhou força. Na região, poucos comerciantes estavam empolgados com a ação. Para o gerente da Ninja Som, Alexandre Gaspar, a não adesão ao evento acontece porque eles já oferecem ofertas regularmente.

— Tem muito cliente que está ligando para saber se nós vamos participar [da Black Friday], mas não. A gente tem um desconto normal, de 20% no pagamento à vista, mas nada de especial.

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Para não dizer que ficaram de fora do evento, outros lojistas colocaram um banner pequeno, imprimiram uma folha ou modificaram os dizeres de seus letreiros. Para o subgerente da loja de câmeras de segurança World Center, Ricardo Pinheiro, a decisão de participar do evento e dar descontos em alguns produtos surgiu com o objetivo de alavancar as vendas.

— Hoje atendi um cliente que veio em busca da promoção. Ele veio achando que o produto específico que ele queria ia estar na promoção.

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