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Ministro da Fazenda alerta para inflação maior em janeiro

Joaquim Levy participa de bate-papo com internautas nesta sexta-feira 

Economia|Do R7

Ministro da Fazenda respondeu a perguntas de internautas
Ministro da Fazenda respondeu a perguntas de internautas Ministro da Fazenda respondeu a perguntas de internautas

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira (9) que a inflação de janeiro deve subir em função dos gastos adicionais de início de ano, como impostos e reajustes de ônibus, material escolar e em função dos ajustes que serão feitos nos preços relativos. Levy participa de um bate-papo com internautas em uma página governamental do Facebook. 

Ele respondeu à pergunta de uma internauta, que questionou se a inflação vai cair:

—Em janeiro, realmente a inflação deve ser um pouco mais alta do que em alguns meses do ano passado. Em parte, é porque, janeiro e fevereiro são meses em que, todo ano, tem mais reajustes, como de escola, IPTU, ônibus, etc. Além disso, para a economia voltar a crescer, temos que fazer algumas arrumações e isso pode mexer em alguns preços. Os economistas chamam isso de mudança nos preços relativos e ela é importante para acomodar a economia em um novo caminho de crescimento.

O ministro comemorou o resultado da inflação de 2014, divulgada hoje. Apesar das altas ao longo do ano, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2014 ficou dentro do teto da meta, em 6,41% (o teto da meta é 6,5% e o centro da meta é 4,5%).

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— Hoje saiu o número da inflação de 2014 e vemos que, apesar de todos os desafios, ela ficou dentro do combinado. A inflação do IPCA em 2014 foi de 6,41%, abaixo do máximo de 6,5%, que é o teto.

O ministro, no entanto, garantiu que a inflação deve se manter dentro dos limites da meta em 2015 e cair em 2016, e que o objetivo é que ela não ultrapasse o centro da meta, de 4,5%.

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— O mais importante é que o Banco Central, que é o guardião do valor do teu dinheiro, está atento e vai continuar cuidando para que a inflação esteja no caminho de não só ficar abaixo do teto, como expliquei acima, até o final de 2015, mas também para ela voltar para o objetivo de não passar de 4,5% em 2016. Esse valor de 4,5% é a chamada META da inflação, que é muito importante para as pessoas terem confiança e a economia crescer. E, deixa eu dizer também que para a gente segurar a inflação é preciso que o governo não gaste demais. Se a gente fizer isso agora, vamos poder ter a inflação caindo no ano que vem.

Menos de um mês após ser reeleita presidente do Brasil em uma eleição apertada, Dilma Rousseff nomeou Joaquim Levy como ministro da Fazenda em uma tentativa de acalmar os mercados. Para compor a equipe econômica a presidente chamou ainda Nelson Barbosa, para ser ministro do Planejamento e manteve Alexandre Tombini no Banco Central.

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A primeira medida da nova equipe econômica foi o anúncio, feito pelo Ministério do Planejamento nesta quinta-feira (8) de um corte provisório de R$ 1,9 bilhão nos gastos do governo por mês. O corte significa uma economia anual de R$ 22,7 bilhões. Esses valores, no entanto, podem mudar após o Congresso aprovar o orçamento deste ano.

Bate-papo

O ministro Joaquim Levy participou nesta sexta-feira (9) de um bate-papo com internautas, por meio de uma página governamental (Portal Brasil) no Facebook. Para chamar os internautas para a conversa, o ministro gravou um vídeo se apresentando como ministro da Fazenda, dizendo quais são as suas principais atribuições e deixando o espaço aberto para perguntas.

- Olá, eu sou o Joaquim. Eu acabei de assumir o cargo de ministro da Fazenda. Ministro da Fazenda é aquela pessoa no governo que tem a responsabilidade de levantar o dinheiro para a gente poder pagar as despesas, os benefícios, tudo aquilo que o governo faz. E a gente também escolhe como a gente vai gastar esse dinheiro, para poder ter os melhores resultados. E principalmente, quais medidas, que políticas, o que a gente tem que fazer para o Brasil voltar a crescer e entrar na rota de geração de empregos cada vez mais forte. 

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