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Preço da gasolina tem leve queda pela sétima semana seguida nos postos

Segundo a ANP, o litro do combustível passou de R$ 5,77 para R$ 5,76, queda de 0,17%; diesel e etanol também tiveram recuo

Economia|Do R7

Movimento em posto de Salvador (BA)
Movimento em posto de Salvador (BA)

O preço médio da gasolina voltou a ter uma leve queda, pela sétima semana seguida, nos postos do país. O litro do combustível passou de R$ 5,77 para R$ 5,76, recuo de 0,17%.

A informação é do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta quarta-feira (18). A pesquisa de preços foi realizada entre os dias 8 e 14 de outubro.

Após o reajuste autorizado pela Petrobras, em 16 de agosto, a gasolina chegou a atingir R$ 5,88, o maior valor desde julho de 2022. Depois disso, já caiu R$ 0,12 (2%).

Os outros combustíveis também tiveram queda de preço. O valor médio do etanol hidratado recuou 0,27%, indo de R$ 3,62 para R$ 3,61 por litro.


Já o do diesel caiu 0,32%, após ter mantido estabilidade em duas semanas e oito altas consecutivas nos postos brasileiros. O preço médio do litro do diesel S-10, o mais comercializado no país, passou de R$ 6,22 para R$ 6,20.

Inflação

A gasolina puxou a inflação de setembro, com elevação de 0,26%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A principal contribuição foi desse combustível, que teve aumento de 2,8% no mesmo período.


O movimento de alta nos combustíveis ocorreu depois que a Petrobras, a principal produtora de combustíveis do país, anunciou, em meados de agosto, um aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras.

Os combustíveis sofrem pressão com a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, agora com o conflito entre Israel e o Hamas, no Oriente Médio. Quedas nos estoques americanos e a ameaça de embargo às importações israelenses apontam para limitações na oferta global, enquanto dados melhores que o esperado na China dão sinais positivos à demanda.


No caso do diesel, em setembro houve um retorno parcial de impostos federais sobre o produto. Agora em outubro, outra parte de PIS/Cofins voltaria a ser cobrada do combustível.

Mas a MP (medida provisória) que criou o programa de desconto na compra de veículos novos perdeu a validade, e, com isso, os tributos federais que incidiam sobre o óleo diesel voltaram a ficar zerados, o que pode baratear o valor do combustível na bomba.

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