O Conselho Universitário da USP (Universidade de São Paulo) se reúne nesta terça-feira (16) para debater a proposta de reajuste salarial e tentar encerrar uma greve na instituição que dura mais de cem dias.
USP, Unesp e Unicamp querem aumento de recursos repassados pelo governo do Estado
Na semana passada, o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) ofereceu reajuste de 5,2%, que deve ser pago em duas etapas de 2,57% (outubro e janeiro).
Porém a USP, Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) estão negociando a decisão sobre o índice de 28,6%, que poderia pôr fim à greve, separadamente.
Negociações
O reitor da USP, Marco Antonio Zago, e os grevistas não chegaram a um acordo sobre o pagamento do abono salarial referente aos meses de maio a setembro.
Na Unicamp, houve um acordo e os funcionários retornaram às atividades na última segunda-feira (15). Na Unesp, os funcionários também votaram a favor da aprovação de um indicativo de fim da paralisação.
O Conselho Universitário da USP deve deliberar sobre o assunto em uma reunião marcada para as 14h. Os funcionários alegam, em nota, que se o Conselho Universitário não aprovar o abono de 28,6% e um acordo quanto à reposição do trabalho acumulado, a greve será definida pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) em reunião marcada para a quarta-feira (17), às 16h.