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Dia do Professor: docentes relatam experiências durante a pandemia

Professores da rede estadual de ensino em São Paulo exercem a criatividade conforme os desafios impostos pelo coronavírus

Educação|Do R7

Professores da rede estadual de SP relatam como deixaram as aulas virtuais mais divertidas
Professores da rede estadual de SP relatam como deixaram as aulas virtuais mais divertidas Professores da rede estadual de SP relatam como deixaram as aulas virtuais mais divertidas

No Dia do Professor, celebrado nesta sexta-feira (15), docentes da rede estadual de ensino no Estado de São Paulo compartilham os desafios enfrentados durante a crise sanitária, quando tiveram de exercer a criatividade nas atividades com os alunos no ensino remoto.

A professora Edmea Oliveira, da Escola Estadual Dom Agnelo Cardeal Rossi, localizada na zona sul da capital paulista, relata que durante o período da pandemia ela teve de superar outro desafio em sua vida. Diagnosticada com câncer de mama em 2018, a educadora passou, no ano seguinte, por uma cirurgia.

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Em 2020, no fim de seu tratamento, ela continuou lecionando remotamente e montou em sua casa uma pequena sala de aula. Agora, em 2021, após um longo período sem contato com os alunos, ela retornou à escola.

A alfabetização passou a ser uma das maiores dificuldades educacionais da pandemia. Para não deixar nenhum aluno para trás, a professora Cláudia Ferreira, da Escola Estadual Brasílio Machado, na capital, imprimiu diversas atividades e as entregou aos pais. A educadora também criou uma sala de aula em sua garagem e gravou alguns vídeos para explicar a matéria.

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O resultado de todo esse empenho foi ter mais de 90% da classe totalmente alfabetizada, mesmo no ensino remoto. Outra surpresa foi o fato de o pai de um aluno estrangeiro, que não falava português, também ter aprendido a língua portuguesa com os vídeos que a professora encaminhava.

Chuvisco, Zicão e Alfredo

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Três personagens vividos pelo professor Dimas Luiz da Silva se tornaram parte da comunidade da Escola Estadual Professora Miquelina Cartolano, na pequena cidade de Lorena (SP).

Chuvisco e Zicão são irmãos que passaram a fazer parte das aulas mediadas por tecnologia e até mesmo de palestras de conscientização, como a prevenção ao câncer de próstata. Já Alfredo é o pai dos dois. Muito participativo nas reuniões, ele ajuda os demais responsáveis a entender o dia a dia da unidade e as matérias que não existiam em sua época, como PV (Projeto de Vida) e as Eletivas.

A Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) tem mais de 200 mil professores, dos quais mais de 160 mil atuam diretamente nas salas de aula. A grande maioria (71%) é composta de mulheres, ante 29% de homens. A média de idade varia apenas um ano: 45 para as mulheres e 44 para os homens. Já os profissionais de ambos os sexos que estão há mais tempo na rede atuam desde 1977 (44 anos), e os dois têm 73 anos de idade.

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