Cerca de 500 professores realizam uma manifestação desde as 11h desta quinta-feira (23) no centro da cidade de São Paulo. O grupo se concentrou na praça da República, em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação. Por volta das 14h, um grupo de professores tentou invadir a secretaria, mas foi contido por seguranças.
Os manifestantes interditaram totalmente o viaduto Dona Paulina, e se deslocam até a praça da Sé, onde haverá uma assembleia para definir a continuidade da greve.
O sindicato da categoria informou no último dia 17 que haveria uma reunião com Secretário Estadual de Educação na quinta-feira (23). A APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) ainda não confirmou a realização da reunião.
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Em greve desde o dia 13 de março, os professores da rede estadual de ensino reivindicam, principalmente, melhores condições de trabalho e um aumento salarial de 75,33%. Eles também pedem que as escolas não sejam prejudicadas durante a crise hídrica com cortes no fornecimento de água. Outra exigência da categoria é a imposição do limite de 25 alunos por turma até o Ensino Fundamental.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado afirma que repudia a depredação e a tentativa de invasão à sede da Pasta ocorrida nesta quinta-feira, após a gestão apresentar três propostas às lideranças da Apeoesp. Os três itens são política salarial pelos próximos quatro anos com data-base em 1° de julho, envio de lei à Assembleia Legislativa que inclui os professores temporários na rede de atendimento do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público) e estabelece a redução da exigência de 200 dias de intervalo a partir do terceiro contrato destes docentes. A secretaria reitera que está aberta ao diálogo e reforça o compromisso com os alunos, pais e professores que estão em sala de aula.
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