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Atentado com carro-bomba em Damasco deixa 53 mortos e 200 feridos

Muitos dos feridos estão em estado grave

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Imagens do local do atentado mostram vários carros destruídos e em chamas, com uma espessa nuvem de fumaça negra
Imagens do local do atentado mostram vários carros destruídos e em chamas, com uma espessa nuvem de fumaça negra Imagens do local do atentado mostram vários carros destruídos e em chamas, com uma espessa nuvem de fumaça negra (-/AFP)

Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira (21) em uma área densamente povoada na capital da Síria, Damasco, deixando 53 mortos e 200 feridos, informa a agência Reuters, citando a TV síria.

Muitos dos feridos estão em estado grave, disseram fontes oficiais após a explosão provocada por um terrorista suicida na Praça 16 de Novembro, perto da mesquita Al Iman, onde fica a sede do partido Baath, que governa na Síria há meio século.

Por volta das 10h (horário local), em um horário de grande movimento no bairro de Mazraa, um terrorista suicida detonou seu carro repleto de explosivos na frente de uma barreira de blocos de concreto que obstrui a entrada da sede do partido Baath.

Imagens exibidas pela televisão mostram vários carros destruídos e em chamas, com uma espessa nuvem de fumaça negra, além de dois corpos ensanguentados.

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O canal de televisão oficial Al-Ejbariya informou que entre os feridos estão crianças, ao lembrar que existe uma escola perto do local da explosão.

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O atentado foi confirmado pela agência oficial síria Sana. "A explosão terrorista causou a morte e feriu um grande número de civis. Provocou muitos danos materiais", afirma a agência, que usa o termo "terroristas" para identificar os rebeldes que combatem o regime do presidente Bashar al Assad.

Entre os locais atingidos pela explosão, está a embaixada da Rússia. "O edifício foi danificado", disse uma fonte diplomática russa, citado pela agência Itar-Tass. 

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Além dessa explosão, duas bombas foram lançadas hoje contra a sede do Estado-Maior da Defesa e do Comando Geral do Exército na praça dos Omíadas, sem deixar vítimas. A sede militar está atualmente em obras por ter sido alvo de dois ataques em setembro do ano passado. 

Já no subúrbio da capital, no bairro de Barze, outros dois carros-bomba foram detonados perto de edifícios governamentais, mas ainda não se sabe se o atentado fez vítimas, disse em comunicado o Observatório Sírio de Direitos Humanos. 

Vários atentados mortíferos, dirigidos principalmente contra os edifícios governamentais, sacudiram Damasco nos últimos meses. A maioria deles foi reivindicado pelos rebeldes islamitas.

As tropas do regime impedem há meses que os rebeldes entrem em Damasco, centro do poder, e os atacam com aviões e artilharia pesada nos arredores da capital.

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