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Atiradores matam ao menos 50 que assistiam a jogo da Copa no Quênia

Homens armados atacaram hotéis, um posto policial e um banco

Internacional|

Ao menos 50 pessoas morreram quando homens armados em dois micro-ônibus entraram em uma cidade na costa do Quênia, atiraram em torcedores que assistiam a um jogo da Copa do Mundo e atacaram hotéis, um posto policial e um banco, disseram autoridades e testemunhas nesta segunda-feira (16).

O grupo islâmico Al Shabaab, da Somália, assumiu a autoria do ataque de domingo à noite na cidade de Mpeketoni, alegando como motivo que o Quênia havia enviado suas forças para a Somália e acusado Nairóbi de assassinar estudiosos muçulmanos, uma acusação que autoridades quenianas negam.

"O Quênia é agora oficialmente uma zona de guerra e, como tal, quaisquer turistas visitando o país o farão cientes do perigo", disse o grupo, após realizar a maior ofensiva desde que combatentes atacaram um shopping em Nairóbi em setembro, deixando 67 mortos.

O ministro da Justiça do Quênia se refere aos atiradores como "bandidos". Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque, o mais recente de uma série de ataques com armas e bombas nos últimos meses que prejudicam a indústria turística já em dificuldades.

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O Quênia, que culpou a al Shabaab por ataques anteriores, havia dito que iria estar em alerta durante a Copa do Mundo para garantir exibições públicas de jogos com segurança.

"Os agressores eram tantos e estavam todos armados com armas de fogo. Eles entraram na sala de vídeo, onde fomos assistir a um jogo da Copa do Mundo e dispararam indiscriminadamente contra nós", disse Meshack Kimani à Reuters por telefone. "Eles miraram apenas nos homens, mas eu tive sorte. Eu escapei escondendo-me atrás da porta."

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O ataque deve aumentar as preocupações em outras nações africanas como a Nigéria, que está lutando contra os militantes islâmicos do Boko Haram, de que bares e outros locais onde se reúnem multidões para os jogos da Copa do Mundo podem se tornar alvos.

Depois de Westgate, al Shabaab prometeu mais ataques, dizendo que eles estavam determinados a expulsar as tropas quenianas da Somália. O Quênia, cujos soldados são enviados como parte de uma força de paz africana que combate militantes, diz que não vai sair.

Os atiradores entraram em Mpeketoni em dois micro-ônibus e atacaram os seus alvos com armas e pelo menos uma bomba. O governo disse que eles também invadiram o assentamento nas proximidades de Kibaoni.

O diretor regional da Cruz Vermelha, para a zona costeira do Quênia, Muiruri Kinyanjui, disse que o número de mortos foi de ao menos 50, mas afirmou que poderia aumentar porque muitos moradores ainda estavam desaparecidos, enquanto outros sofreram ferimentos graves.

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