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Quando Kim Jong Un se tornou presidente da Coreia do Norte em 2012, após a morte de seu pai, Kim Jong Il, ele estava dando continuidade a uma dinastia que toma conta do país desde 1950, com seu avô Kim Il Sung
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Desde sua formação, a penísnsula coreana vive sob o comando de dinastias, tendo adquirido o nome de Coreia em 935 d.c, quando foi criada a dinastia Koryo
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O país tem um regime presidencialista, mas poderia muito bem se encaixar nas mais sanguinárias monarquias do período do Absolutismo, onde o rei tinha todo o controle de uma nação
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Isso ocorreu com Sung, com Il e agora com Un. Cada um dos regimes, no entanto, refletiu as características e as loucuras de seu mentor: o próprio presidente, comandante da dinastia
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O presidente hoje é o grande chefe dos 25 milhões de habitantes do país. Os trabalhadores têm de obedecer a hierarquia mais próxima e também o mandatário máximo da nação
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Ao assumir o poder, Un aprimorou ainda mais o culto à personalidade. E retomou uma retórica de desafio ao Ocidente, na tentativa de buscar a diminuição das sanções que têm deixado o país ainda mais carente de recursos
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Dentro dessa política, baseada no permanente estado de guerra com a Coreia do Sul, com quem apenas tem uma trégua assinada em 1953, a Coreia do Norte, ou melhor, Kim Jong Un têm realizado uma série de testes, que dizem ser com armamento nuclear
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O último deles, o quarto, ocorreu em 6 de janeiro e causou preocupação no mundo. Mais do que uma estratégia política, muitas dessas ações se misturam ao desejos de seu ditador, que trata o país como um brinquedo de estimação
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Kim Jong Un transformou seus desejos pessoais em políticas governamentais, seguindo a tradição familiar. Suas atitudes bizarras do ditador, ajudam a manter a Coreia do Norte como um regime dos mais misteriosos e cruéis do mundo
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O presidente, de rosto rechonchudo e jeito de bebê chorão, gosta de ser mimado por seus assessores. Quando um sai da linha é 'pimba', como bem diria um personagem novelesco
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A lista dos executados por despertarem uma mínima suspeita no chefe ultrapassa algumas dezenas de pessoas
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Entre elas Jang Song Thaek, tio e mentor do déspota, morto sob a acusação de conspiração e traição, em fevereiro de 2013
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Não bastasse o tio, segundo um dissidente, ele mandou matar, por envenenamento, a tia Kim Kyong-hui, de 68 anos, por ela ter se queixado do assassinato de seu marido
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Em seu desejo de protagonizar, ele mantém o mistério como arma. Nem mesmo a sua idade ele revela. Dizem que ele teria nascido em 8 de janeiro de 1983 e teria completado 33 anos recentemente
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Um sushi man, de nome fictício Kenzo Fujimoto, que conheceu Un quando ele tinha oito anos afirmou que o líder tinha também uma obsessão pela cantora Whitney Houstoun, em mais uma demonstração de apreço pela cultura americana
Fotos Públicas/UN Photo/Mark Garten
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O 'Líder Supremo', como também é chamado, faz questão de realizar inspeções surpresas de higiene, neste caso na fábrica de cimento Sariwon, em nome dos trabalhadores, conforme diz o Twitter oficial
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No Twitter oficial do governo, o ditador sírio Bashar al-Assad é considerado um presidente que luta contra a subversão em seu país, em referência à guerra civil síria que, desde 2011, já matou mais de 200 mil pessoas
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O pai de Un também merece toda a reverência, tanto quanto o filho e o avô. A agência oficial coloca que 'o querido líder Kim Jong Il é lembrado como um ícone do glamour e da moda revolucionários'
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Para dentro, Un governa com mão de ferro e exaltação à sua pessoa. Para o mundo, tentando atrair turistas, ele quer mostrar a cara de uma Coreia do Norte livre. No site do país, nada de fotos do ditador, ao contrário do que ocorre nos estabelecimentos nacionais
Reprodução/Korea-dpr.com
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Fujimoto afirma que Un assumiu o poder de forma supreendente, já que a expectativa era de que seu irmão mais velho se tornasse presidente da Coreia do Norte. Segundo o sushi man, Un anda com um colete a prova de balas, temendo ser morto
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Ele chora a morte dos que considera fieis. A dos opositores é motivo até de alegria. Quanto ao 'camarada' Kim Yong Gan, este mereceu lágrimas em lugar de balas, inclusive com um caixão rodeado de peônias (flor pouco conhecida no Brasil) e rosas
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Ele diz odiar os Estados Unidos. Seu governo chama o presidente Barack Obama de gangster e considera o Ocidente opressor. No entanto seus desejos pessoais sempre esbarram em um consumismo sem freios e o gosto pelo pop
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Dentre os produtos chineses que entram no país, a figura do Mickey, personagem da Disney, um dos símbolos do capitalismo americano, é muito comum
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Un não está preocupado com essa contradição e adora assistir espetáculos que tenham como protagonista o simpático ratinho, do qual ele é fã
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Enquanto anda pelos corredores do palácio presidencial, ele maquina as prioridades do dia, do mês, do ano. Antes com economia totalmente planificada, a Coreia teve de se desdobrar a partir de 1991 com o fim da União Soviética
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Passou a importar muitos produtos chineses. Mas o planejamento ainda está presente. Desde que voltado para os planos do líder. Por exemplo, ele determinou que grande parte da economia do país teria de estar voltada para a construção de um parque aquático em Pyongyang, a capital
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Por não encontrar compradores para seus produtos, principalmente os da indústria química, o setor se tornou produtor de anfetaminas e, segundo informações no país, se tornou o maior exportador dentro do mercado de drogas ilícitas na China
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O líder aprovou ataques cibernéticos de simpatizantes norte-coreanos à Sony, produtora do filme A Entrevista, que denunciava as arbitrariedades do ditador e encenou a sua morte
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A produção teve de ser cancelada em virtude da ameaça de defensores do regime
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Ele não admite qualquer opinião contrára. Ja mandou executar o ex-ministro da Defesa, Hyon Yong-chol, por tê-lo 'desrespeitado' algumas vezes, a última ao dormir em um evento comandado por Un
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Segundo a imprensa internacional, o arquiteto Ma Won Chun, teria sido executado a mando de Un porque o presidente não gostou do projeto da obra do novo aeroporto internacional do país. Dias depois Un visitou o local todo sorridente
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O dinheiro dos salário dos trabalhadores vai para o governo. Funcionários que apoiam Un têm privilégio, como acesso a restaurantes e carros de luxo
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Por causa de safras ruins em sequência, há uma escassez crônica de alimentos. A fome é uma ameaça permanente no país. No entanto, não falta queijo emmental na cozinha de Un, que conheceu a iguaria nos tempos em que morou na Suíça
Execução do tio do ditador da Coreia do Norte preocupa nações vizinhas
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Ele ordenou o envio de uma missão à França para aprimorar a fabricação de queijos na Coréia do Norte. Além disso, sua geladeira está sempre abastecida com champanhe Cristal
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Implantados por seu pai, Il, a obediência ao líder está presente em todos os dez princípios sob os quais os cidadãos são obrigados a seguir no país
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na íntegra!
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Un proibiu os cidadãos de sorrirem, de dançarem ou realizarem qualquer comemoração no dia 8 de julho, data da morte de seu avô, Kim Il-sung, em 1994, que é feriado nacional
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O país nega qualquer tipo de religião. Cerca de 60% da população é agnóstica e outros 20% é formada por ateus. Outras religiões e novas crenças completam a porcentagem
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A crença no gosto pessoal destoa da propaganda política. Novamente mostra uma 'quedinha' pela cultura ocidental principalmente se ela for representada pela bela atriz americana Gwyneth Paltrow
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No entanto, o culto à personalidade tornou-se uma religião neste regime sem religião. Outra contradição alimentada por ele. Qualquer oposição ao Partido dos Trabalhadores da Coreia (partido único) é uma transgressão que pode levar à pena de morte
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Não se trata do único regime fechado e opressor no mundo. Mas certamente é um dos que aindam remetem a civilização a anos de trevas
Eixo do mal: especialista fala sobre a crise na Coreia do Norte
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Outra paixão americana do líder anticapitalismo é a NBA (basquete profissional). Un convidou o astro Dennis Rodomann para participar de alguns jogos festivos no país. Mais uma contradição entre os valores pessoais e políticos do comandante
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Com seu regime fechado e contraditório, a Coreia do Norte se mantém como estranho em uma nova era, uma mistura de stalinismo e maoísmo em pleno século 21. Um país onde passado e presente se confundem, em forma de terror
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