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'Estou na academia.' Foi assim que Putin encerrou conversa com Macron sobre a guerra da Ucrânia

Diálogo ocorreu quatro dias antes da invasão completa, em 24 de fevereiro, e tinha os separatistas russos como assunto principal

Internacional|Do R7

Putin se recusou a avançar em conversa com Macron: 'Queria estar jogando hóquei no gelo'
Putin se recusou a avançar em conversa com Macron: 'Queria estar jogando hóquei no gelo' Putin se recusou a avançar em conversa com Macron: 'Queria estar jogando hóquei no gelo'

O presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tiveram uma discussão acalorada pelo telefone quatro dias antes da invasão da Ucrânia pelas tropas comandadas pelo Kremlin. O diálogo foi publicado nesta quarta-feira (6) pelo diário britânico Daily Mail.

O ápice da discussão foi o momento em que o chefe do Executivo russo encerrou o telefonema: “Para ser honesto com você, eu queria jogar hóquei no gelo agora, porque estou falando com você da academia antes de iniciar meus exercícios físicos. Eu vou falar com meus conselheiros antes de qualquer decisão”.

A declaração foi uma resposta a uma insistência de Macron para um encontro entre Putin e Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Os detalhes da conversa, ocorrida em 20 de fevereiro, foram divulgados pela rede France 2 em um documentário que mostra como Macron lida com o conflito que atinge a Europa.

Francês tentou demover Putin de invadir a Ucrânia
Francês tentou demover Putin de invadir a Ucrânia Francês tentou demover Putin de invadir a Ucrânia

Um pouco antes, durante o diálogo, Macron afirmou ao líder russo que ele próprio poderia negociar com os separatistas pró-Rússia que vivem na Ucrânia para evitar um conflito. Eles falam ainda sobre um acordo firmado entre separatistas, russos e ucranianos para a convivência no leste da Ucrânia.

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Antes da frase derradeira de Putin, a conversa teve outros pontos de fúria entre os presidentes. Macron chegou a dizer a Putin: “Não sei onde seus advogados aprenderam direito e as leis!". Em seguida, provocou: “Não sei se os advogados lhe dirão que, em um país soberano, as leis são propostas por grupos separatistas e não pelas autoridades democraticamente eleitas”.

Putin logo o contestou: “Não se trata de um governo democraticamente eleito. Eles chegaram ao poder por meio de um golpe. Houve pessoas queimadas vivas, houve um banho de sangue, e Zelenski [presidente da Ucrânia] é um dos responsáveis”.

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Em outro momento, Macron chegou a dizer que não dava a mínima para ”os propósitos dos separatistas”, o que incomodou Putin.

No dia seguinte ao do diálogo entre o francês e o russo, Putin declarou que a Rússia havia reconhecido a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk. A invasão completa da Ucrânia ocorreria quatro dias depois.

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