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Europa vai às urnas para eleger parlamento e presidente do bloco

Cinco grupos políticos disputam a presidência da Comissão Europeia

Internacional|Do R7

Alemães com trajes típicos votam em Haunshofen, no sul do país
Alemães com trajes típicos votam em Haunshofen, no sul do país

Os cidadãos de 21 países da UE (União Europeia) vão neste domingo (25) às urnas para escolher os representantes do próximo PE (Parlamento Europeu) e determinar quem será o novo presidente da CE (Comissão Europeia).

Os eleitores de Áustria, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, Dinamarca, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, Portugal, Romênia, Eslovênia e Suécia votam hoje.

Os primeiros a votar na quinta-feira passada foram britânicos e holandeses, seguidos por irlandeses na sexta-feira e tchecos, letões, malteses e eslovacos no sábado. Os primeiros resultados provisórios gerais serão conhecidos a partir das 21h (18h de Brasília), depois de fechados os últimos colégios eleitorais, na Itália.

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O auge dos movimentos populistas e antieuropeus, assim como do abstencionismo, preocuparam os líderes europeus, pois esperam uma participação menor do que a de 2009, quando 43% da população foi votar, pouco menos que em 2004 (45,47%).

Durante a campanha eleitoral, os diferentes grupos políticos se esforçaram em mostrar a crescente influência que as decisões do PE têm na vida dos cidadãos por meio da formação da legislação em assuntos como meio ambiente, transportes, mercado interno, proteção a consumidores ou outros aspectos que não podem ser adotados sem sua aprovação. Cinco grupos políticos designaram candidatos para ocupar a presidência da CE nos próximos cinco anos.


São o atual presidente da Eurocâmara, o socialista alemão Martin Schulz; o ex-primeiro-ministro luxemburguês, o popular Jean-Claude Juncker; o ex-primeiro-ministro belga, o liberal Guy Verhofstadt; os eurodeputados, francês José Bové e a alemã Ska Keller, pelos Verdes, e o grego Alexis Tsipras, líder do partido grego Syriza, opção da esquerda europeia.

O Legislativo europeu que sair do voto de hoje terá também as novas competências que lhe outorgou o Tratado de Lisboa (2009), das quais uma delas é que os Chefes de Estado e do governo dos 28 países deverão levar em conta os resultados para nomear o substituto de Barroso em outono próximo.


O próximo chefe do Executivo do bloco terá que ser respaldado pelo PE, já que o Tratado assinala que a Eurocâmara "elege" o presidente da CE com a proposta dos 28.

Se não houvesse acordo, os 28 dispõem de um mês para apresentar outro candidato. Nestas eleições concorrem 13 grupos políticos europeus, mas são mais de 948 as listas eleitorais apresentadas pelos diferentes partidos políticos em nível nacional e 16.351 candidatos a ocupar os 751 cadeiras do PE.

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