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Exército israelense abre fogo contra posições sírias depois de ataque

Militares detectaram dois foguetes disparados da Síria e que explodiram em zona desabitada

Internacional|

O Exército israelense abriu fogo de artilharia nesta terça-feira (27) contra posições no lado sírio das Colinas de Golã, depois do lançamento de dois foguetes desde esse território que caíram em zonas desabitadas, informaram à Agência Efe porta-vozes militares.

As fontes confirmaram que forças militares detectaram dois foguetes disparados desde a Síria e que explodiram em uma zona desabitada nas cercanias dessa montanha na parte do planalto que Israel ocupa desde 1967. "Pelo menos dois foguetes caíram nas Colinas de Golã, no norte de Israel. Israel respondeu com fogo de artilharia contra as posições desde as quais foram lançados", diz um breve comunicado do exército.

O Monte Hermon, o mais alto da zona e única pista de esqui em Israel, foi evacuado após o fato, que coincide com um momento de máxima tensão. Na semana passada, Israel aumentou suas forças nas fronteiras com o Líbano e Síria, e extremou as medidas de segurança em toda a zona, após atacar desde um avião não-tripulado um comboio da milícia do braço armado libanês Hezbollah que circulava pela parte síria do planalto.

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No ataque morreram seis membros do Hezbollah -entre eles um jovem oficial que era filho do ex-chefe de seu braço armado, Imad Mughniye, assassinado em Damasco em 2008- e um general da Guarda Revolucionária iraniano. Dentro de sua habitual política de ambiguidade, o governo israelense não confirmou oficialmente estar por trás do bombardeio, mas pelo menos uma fonte oficial confirmou e disse que os membros do comboio preparavam um ataque, alegação desmentida pelo presidente sírio, Bashar al-Assad.

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Em entrevista publicada ontem pela Foreign Affairs, Assad assegurou que seu país "nunca planejou atacar Israel". "Não houve nenhuma operação contra Israel nas Colinas de Golã desde o cessar-fogo em 1974. Israel dizer que havia um plano para uma operação está muito longe da realidade, é só uma desculpa porque queriam assassinar alguém do Hezbollah", afirmou Al-Assad.

Além disso, o líder sírio acusou Israel de apoiar os rebeldes que desafiam seu regime há quatro anos "porque sempre que conseguimos avançar em algum lugar, eles atacam para debilitar o exército. Está muito claro. Temos uma piada na Síria: Como pode dizer que a Al Qaeda não tem forças aéreas? Têm a israelense".

O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, justificou em uma visita ao norte de Israel há poucos dias que as medidas de precaução tratavam de fazer frente à situação de instabilidade. Nos últimos sete dias, o exército israelense fechou estradas fronteiriças, ampliado o número de suas baterias antimísseis "Iron Dome", dado instruções de preparar os refúgios, e realizado manobras com fogo real na Colinas do Golã, declarando um nível de alerta que meios locais qualificaram do "mais alto" desde a guerra de 2006 contra Hezbollah. 

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