Líbano tem 154 mortos e 60 desaparecidos após megaexplosão
Autoridades revisaram número de mortos e confirmaram buscas por dezenas sob escombros; dos 5 mil feridos, 120 estão em estado grave
Internacional|Da Ansa Brasil

O Ministério da Saúde do Líbano revisou para 154 o número de mortos na explosão que devastou o porto de Beirute na última terça-feira (4). O balanço divulgado na sexta (7) falava em 157 vítimas.
Ainda de acordo com o governo, 60 pessoas continuam desaparecidas, e outras 5 mil ficaram feridas, sendo 120 em estado grave. Dos 154 mortos, pelo menos 43 eram sírios, de acordo com a Embaixada de Damasco em Beirute.
"Estamos encontrando fragmentos de corpos, mas ainda esperamos achar sobreviventes", disse à ANSA o general Jean Nohra, responsável pelas operações de socorro no Exército do Líbano.
A principal suspeita é de que a explosão tenha sido provocada pela detonação de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que haviam sido apreendidas pelo país seis anos antes. No entanto, o presidente Michel Aoun não descartou a hipótese de uma "ação externa", como "mísseis ou bombas".
Doações
A comunidade internacional fará neste domingo (9) uma conferência para arrecadar doações para o Líbano, que antes da explosão já enfrentava uma grave crise econômica.
Os presidentes da França, Emmanuel Macron, e dos Estados Unidos, Donald Trump, já confirmaram presença - o mandatário francês foi o primeiro líder internacional a visitar Beirute após a tragédia e disse querer "coordenar" a ajuda estrangeira para o país.
Já o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, desembarcou na capital libanesa neste sábado (8).
- Fotógrafo faz registro emocionante de resgate após explosão em Beirute -
Quando o fotógrafo da Reuters Mohamed Azakir sentiu o chão tremer, pensou que Beirute havia sido atingida por um terremoto. Em seguida, ele ouviu a megaexplosão que ocorreu na última terça-feira (4)
Quando o fotógrafo da Reuters Mohamed Azakir sentiu o chão tremer, pensou que Beirute havia sido atingida por um terremoto. Em seguida, ele ouviu a megaexplosão que ocorreu na última terça-feira (4)













