Uma mulher grávida foi morta na Faixa de Gaza junto a sua filha de dois anos após um bombardeio do Exército israelense, informaram fontes locais. Nur e Rahaf Hassan morreram após explosão provocar a queda do telhado da casa onde se encontravam, a poucos metros do lugar do ataque.
Na noite do último sábado (10), um porta-voz militar explicou que os alvos eram "dois estabelecimentos de fabricação de armas do Hamas" e que ação se tratou de uma resposta ao lançamento de um míssil de Gaza contra a cidade israelense de Ashkelon.
O míssil foi interceptado pelo sistema antimísseis conhecido como "Iron Dome". A autoria dos lançamentos não foi reivindicada por nenhum grupo até o momento.
Um representante do Hamas disse hoje que os ataques israelenses em Gaza "demonstram que Israel busca uma escalada" na atual onda de violência.
O ciclo de violência teve início no começo deste mês, quando um casal de israelenses foi morto enquanto seguia de carro em uma estrada que liga duas colônias no norte da Cisjordânia. Como retaliação, Israel vetou o acesso à cidade velha de Jerusalém, a parte árabe, para palestinos não residentes na região.
Desde então, foram registrados diversos episódios graves, como a morte de um adolescente palestino de 12 anos que morava no campo de refugiados de Aida, em Belém. A violência se estendeu agora até a Faixa de Gaza e a imprensa da região já fala até em terceira intifada, termo árabe que significa "revolta".