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Náufrago sobrevive 16 meses no Pacífico comendo e bebendo sangue de tartaruga 

Homem foi encontrado a mais de 12.500 km do México, local de onde ele teria saido

Internacional|Do R7, com AFP

Praia em uma das ilhas do arquipélago no Pacífico, onde José Iván foi resgatado
Praia em uma das ilhas do arquipélago no Pacífico, onde José Iván foi resgatado Praia em uma das ilhas do arquipélago no Pacífico, onde José Iván foi resgatado

Um homem bastante magro e abatido chegou em uma embarcação arrastada pelo mar a um afastado atol das ilhas Marshall, a mais de 12.500 km do México, de onde garante ter saído há 16 meses, informou um residente, na sexta-feira (31). José Iván teria sobrevivido comendo e bebendo sangue de tartaruga, além de peixes e passáros.

De barba por fazer e de cabelo comprido, o homem foi visto na última quinta-feira pelos habitantes, em uma embarcação de sete metros de comprimento, com motores sem hélices.

"Seu estado não é bom, mas está melhorando", disse por telefone o estudante norueguês de Antropologia, Ola Fjestad, que está fazendo uma pesquisa no atol de Ebon, no sul do arquipélago.

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O homem resgatado, que usava apenas uma cueca aos trapos, contou que saiu do México rumo a El Salvador em setembro de 2012 com um companheiro. O colega de viagem morreu no mar há vários meses. O náufrago teria se identificado como José Iván.

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"A embarcação (...) parece ter estado na água por muito tempo", acrescentou o estudante.

José Iván explicou a Fjestad que sobreviveu comendo tartarugas, pássaros e peixe, além de beber sangue de tartaruga quando não chovia. Não havia nenhum equipamento de pesca na embarcação. Iván disse ter capturado os pequenos animais com as mãos.

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Outros casos parecidos já foram registrados.

Em 9 de agosto de 2005, três mexicanos saíram para pescar de um porto da costa mexicana no Pacífico. Depois de ficarem sem gasolina e de uma avaria no motor, foram arrastados mar adentro pelas correntes. Mais de nove meses depois foram resgatados por um atuneiro taiwanês, frente às ilhas Marshall. Sobreviveram comendo peixe e aves marinhas crus e bebendo a água da chuva que armazenavam no fundo do bote.

Em 1992, outros dois pescadores de Kiribati sobreviveram 177 dias no mar antes de chegar a Samoa.

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