As autoridades britânicas prenderam neste domingo (17) um segundo suspeito de ter ligação com o ataque a estação Parsons Green, em Londres, o qual deixou pelo menos 30 feridos na última sexta-feira(15) e foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
De acordo com a Scotland Yard, o homem tem 21 anos e foi detido em Hounslow, na periferia da cidade, pouco antes da meia-noite local. Ontem (16), a polícia britânica prendeu o primeiro suspeito, um jovem de 18 anos, em Dover.
Segundo o jornal "Mirror", citando fontes, o rapaz seria um refugiado sírio "adotado" pelo casal de idosos Penélope e Ronald Jones, que residem em Sunbury-on-Thames, em Surrey. Durante o sábado, a polícia fez buscas pela região e esvaziou preventivamente casas vizinhas a um determinado imóvel não revelado.
Ainda de acordo com a publicação, recentemente o jovem já havia sido detido pela polícia, mas foi libertado. Além disso, as fontes relatam que o segundo homem sírio é "muito silencioso".
Explosão em trem de Londres teria começado em balde
O ataque ao metrô de Parsons Green ocorreu na última sexta-feira (15), quando um artefato de fabricação caseira foi detonado parcialmente em um vagão da linha District Line, que leva ao bairro de Wimbledon. O explosivo estava dentro de um balde branco embrulhado em uma sacola de supermercado.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, elevou o nível de alerta nacional para crítico - que significa que um atentado pode ser iminente. Com o aumento do alerta, centenas de agentes foram implantados em locais estratégicos para reforçar a segurança como rede de transporte e estádios de futebol.
Das 30 vítimas apenas três ainda permanecem internadas. Na ocasião, diversas pessoas relataram que a situação gerou pânico e confusão. Além disso, vários passageiros sofreram queimaduras no rosto.
Ataque terrorista em Londres deixa mais de 20 feridos
O ministro do Interior britânico, Amber Rudd, afirmou após encontro com o comitê de segurança antiterrorismo que ainda é cedo para dizer se as pessoas que estão atrás do ataque ao metrô já eram conhecidas dos serviços de segurança.