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Promotor argentino diz que Alberto Nisman foi assassinado

Antes de morrer, Nisman acusou a ex-presidente Cristina Kirchner de acobertar terroristas

Internacional|Da Ansa

Alberto Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento um dia antes de discurso no Congresso
Alberto Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento um dia antes de discurso no Congresso Alberto Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento um dia antes de discurso no Congresso

O promotor-geral argentino Ricardo Sáenz, da Câmara Nacional de Apelações de Crimes e Correcional, declarou nesta quinta-feira (25) acreditar que Alberto Nisman foi "vítima do crime de homicídio".

— Não existem dúvidas de que não foi Nisman que disparou a arma que o matou, o que leva, necessariamente, a concluir que foi vítima de um homicídio.

Além disso, o promotor-geral pediu que a investigação sobre sua morte seja realizada pela Justiça Federal. A decisão do órgão será anunciada em 18 de março.

Morte de Alberto Nisman completa 1 ano, ainda sem respostas

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Quem matou Alberto Nisman?

Esta é a primeira vez que um representante da Justiça dá uma opinião do tipo sobre a morte do promotor, que apareceu morto após denunciar que a então presidente Cristina Kirchner teria acobertado terroristas iranianos.

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Até o momento, a promotora do caso, Viviana Fein, e a juíza que investiga sua morte, Fabiana Palmaghini, haviam dito que não descartavam tanto a hipótese de suicídio quanto de homicídio.

Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento no luxuoso bairro de Puerto Madero um dia antes de discurso no Congresso, em 18 de janeiro do ano passado. Na época, ele investigava se Cristina havia acobertado por motivos econômicos os suspeitos iranianos do atentado ao centro judaico Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), que deixou 85 mortos e mais de 300 feridos em 1994.

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A coincidência da data levantou a suspeita de que sua morte teria sido uma queima de arquivos.

O corpo do promotor foi encontrado com um tiro na cabeça. Ao lado do cadáver, havia uma pistola de calibre 22, que, no entanto, não lhe pertencia. Um exame negou presença de pólvora na mão do promotor. Pouco antes de morrer, ele disse a um colaborador próximo que não confiava em seus seguranças.

O que se sabe até agora é que a cena do crime possivelmente foi violada e que as provas levantadas corroboram com as duas hipóteses. Descontente, a família de Nisman contratou investigadores particulares. 

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