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Sarkozy anuncia volta à vida política em rede social

Ex-presidente da França confirmou que será candidato à presidência de seu partido

Internacional|

"Sou apaixonado demais pelo debate público e pelo futuro de meus compatriotas", escreveu Sarkozy
"Sou apaixonado demais pelo debate público e pelo futuro de meus compatriotas", escreveu Sarkozy "Sou apaixonado demais pelo debate público e pelo futuro de meus compatriotas", escreveu Sarkozy

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy confirmou nesta sexta-feira (19) o retorno à política ao anunciar pelo Facebook que será candidato à presidência de seu partido, a conservadora União por um Movimento Popular (UMP).

Em mensagem postada na página oficial de Sarkozy na rede social, o político francês, de 59 anos, agradeceu aos eleitores pelos anos em que esteve no poder e justificou a volta por amor ao país.

"Amo a França. Sou apaixonado demais pelo debate público e pelo futuro de meus compatriotas para vê-los condenados a escolher entre o espetáculo desesperador do presente e a perspectiva de um isolamento sem saída", declarou.

A mensagem é uma alusão clara à impopularidade do sucessor, o socialista François Hollande, e à emergente Marine Le Pen, líder da ultradireitista Frente Nacional.

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Presidente entre 2007 e 2012, Sarkozy afirmou que o retorno à vida política foi resultado da "maré de desesperança" que viu crescer "contra o poder e sua maioria".

Acusação de corrupção é um golpe para esperança de Sarkozy de retornar ao poder

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Sarkozy sob escuta em investigação de suposto financiamento de Gaddafi

Segundo ele, muitos franceses não acreditam em mais nada e em ninguém.

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— Essa ausência de esperança na França hoje obriga o país a se reinventar profundamente.

Sobre a candidatura à presidência da UMP, Nicolas Sarkozy deixou claro que seu objetivo é "transformá-la de ponta a ponta, para criar em três meses condições para uma nova e ampla união que se dirigirá a todos os franceses, sem nenhum espírito partidário".

Acusado por corrupção ativa, tráfico de influência e violação de sigilo profissional, entre outras investigações judiciais, Sarkozy não fez nenhuma referência a essas questões no texto publicado.

No comunicado, ele diz que visa elaborar "uma alternativa crível, um partido político do século 21", no qual espera juntar "todas as inteligências, todas as energias e todas as boas vontades".

O ex-presidente lembra que anunciou o afastamento de qualquer atividade pública quando foi derrotado nas eleições presidenciais de 2012, mas afirma ter tirado algumas conclusões do próprio mandato no tempo em que esteve fora e garante não sentir nenhum sentimento de revanche.

Vencedor da corrida eleitoral na ocasião, Hollande foi questionado na quinta-feira sobre a candidatura de Sarkozy à UMP. Na resposta, limitou-se a dizer que os antigos governantes têm o pleno direito de querer voltar ao poder.

Na disputa pelo comando do partido, Sarkozy enfrentará duas outras grandes figuras da direita francesa, os ex-primeiros-ministros Alain Juppé e François Fillon.

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