Três pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida em um tiroteio que aconteceu neste sábado (24), no Museu Judaico da Bélgica, localizado em uma área nobre no centro de Bruxelas. As informações são do portal de notícias da TV norte-americana CNN.
Devido às circunstâncias do tiroteio, acredita-se que o atentado tenha acontecido por razões religiosas anti-semitas.
A pessoa ferida foi imediatamente levada ao hospital da região.
Um perímetro de segurança foi criado no local do tiroteio. Ainda não está claro quem são as vítimas, e o possível atirador continua foragido.
Vietnamita põe fogo em si mesma para protestar contra a China
Estado americano reativa cadeiras elétricas
O Ministério do Interior da Bélgica anunciou que o nível de alerta de terrorismo subiu no país.
Henry Goodman, presidente do Centro Comunitário Judaico, em Bruxelas, disse à CNN que estava "horrorizado" com o que tinha acontecido.
— Não esperávamos um ato tão terrível. Uma vez que não sabemos quem fez isso ou a razão, só podemos imaginar que é um ato de anti-semitismo puro.
O Ministro de Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, que estava nos arredores do museu quando o ataque aconteceu, foi o responsável por chamar socorro no local e colocar as testemunhas em contato com a polícia.
Segundo Reynders, uma testemunha conseguiu ver a placa do veículo utilizado no ataque.
— Você só pode pensar em um atentado anti-semita quando um museu judaico é atacado, mas esperamos que a investigação da polícia revele mais informações.
Reynders afirma que um carro que estava em fila dupla encostou na frente do museu e uma pessoa saiu do veículo, entrando rapidamente e saindo logo após os disparos.
O ministro publicou anteriormente via Twitter que estava "chocado com os assassinatos cometidos no museu judaico" e que seus pensamentos estavam com as vítimas e suas famílias.