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Irmão de vereador de BH suspeito de encomendar morte é preso

Gerson Cesário teria participado do homicídio de outro vereador, em Funilândia, a 80 km de BH, em julho do ano passado 

Minas Gerais|Luiz Casoni, da Record TV Minas

A Polícia Militar prendeu, nesta quarta-feira (1º), um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de um vereador de Funilândia, a 80 km de Belo Horizonte. Hamilton de Moura (MDB) foi encontrado morto dentro de um carro na capital mineira, em julho de 2020.

Gerson Geraldo Cesário, de 58 anos, era considerado foragido há mais de um ano e estava sendo monitorado pelas forças de segurança desde abril. Após receberem uma denúncia sobre a localização do suspeito, os militares montaram um cerco em um sítio em Igarapé, na região metropolitana, mas Cesário foi encontrado a 1 km de distância, em um imóvel que seria da cunhada dele.

Veja: Escândalos com vereadores marcam legislatura da Câmara de BH

Segundo a Polícia Militar, haviam três mandados de prisão contra Cesário, que é irmão do ex-vereador de Belo Horizonte Ronaldo Batista (PSC), que seria o mandante do assassinato. Após a prisão, o suspeito foi levado para uma delegacia de plantão em Betim, também na Grande BH.

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Vereador morto

Hamilton Dias de Moura (MDB), vereador da cidade de Funilândia, a 80 km de Belo Horizonte, foi encontrado morto dentro de um carro em 21 de julho de 2020. O veículo estava estacionado ao lado da estação de metrô Vila Oeste. O parlamentar teria sido atraído para o local para negociar a compra de um lote.

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Hamilton de Moura foi morto em 2020, em BH
Hamilton de Moura foi morto em 2020, em BH Hamilton de Moura foi morto em 2020, em BH

A investigação da Polícia Civil concluiu que o vereador da capital mineira Ronaldo Batista (PSC) teria pago R$ 40 mil para encomendar a morte de Moura. O assassinato teria sido causado por conta de uma disputa sindical. Batista e Moura têm relação com a categoria do transporte de cargas no Estado.

Ronaldo Batista, que assumiu o mandato após a Câmara Municipal cassar um vereador pela primeira vez na história, foi preso e teve o mandato suspenso. Ele foi substituído por Reinaldinho (PMN). Batista e outras nove pessoas envolvidas no assassinato de Hamilton de Moura vão à júri popular, mas a data do julgamento ainda não foi anunciada.

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