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Prefeito de Montes Claros (MG) é preso pela Polícia Federal em Brasília (DF)

Ruy Muniz é acusado de prejudicar hospitais públicos para favorecer sua instituição particular

Minas Gerais|Do R7

Se condenado, ele pode pegar mais de 30 anos de prisão
Se condenado, ele pode pegar mais de 30 anos de prisão Se condenado, ele pode pegar mais de 30 anos de prisão

O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (18), durante a Operação Máscara da Sanidade 2 - Sabotadores da Saúde, em Brasília (DF). Além dele, a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra a atual secretária de saúde do município, Ana Paula Nascimento. Eles são acusados de prejudicar hospitais públicos da região com o intuito de favorecer a unidade de saúde que pertence e é gerida pelo prefeito e seus familiares. 

A ação visa o cumprimento de oito mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, dois de busca pessoal e dois de prisão preventiva, todos autorizados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. 

Conforme as investigações, os acusados tentaram obstruir o funcionamento dos hospitais públicos e filantrópicos da cidade, como o Hospital Clemente Faria e a Santa Casa de Misericórdia. As instituições atendem mais de 1,5 milhão de pessoas em 86 municípios do norte do Estado. Em outubro de 2015, prefeito e secretária promoveram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames das unidades públicas de saúde, deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves prejuízos à população de quem os serviços foram suprimidos.

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Com isso, os acusados pretendiam favorecer ao Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, pertencente e gerido, de fato, pelo prefeito municipal, seus familiares e respectivo grupo econômico.Os presos, já denunciados junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato). Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos. 

Prefeitura nega irregularidade

Em nota, a Prefeitura de Montes Claros aponta que "tem plena convicção de que a decisão, absurda, será revertida e a Justiça prevalecerá". Para a administração Muniz, o prefeito sofre "forte perseguição política" por "cobrar profundas mudanças no sistema de saúde de Montes Claros", e "contrariou interesses". 

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