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5 dicas para aproveitar a queda da Bolsa para comprar ações

Especialista ensina cuidados ao investir na renda variável; preços mais baixos dos papéis pode ser oportunidade

O que é que eu faço Sophia|Do R7 e Sophia Camargo

Ibovespa fechou 2021 com queda de 11,9%, a maior desde 2015
Ibovespa fechou 2021 com queda de 11,9%, a maior desde 2015 Ibovespa fechou 2021 com queda de 11,9%, a maior desde 2015

O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 e que reúne as empresas mais importantes da Bolsa de Valores brasileira, encerrou o ano de 2021 com queda de 11,9%, pior desempenho desde a retração de 13,31%, em 2015.

A inflação medida pelo IPCA, que fechou 2021 em 10,06%, maior alta dos últimos seis anos, muito acima do teto da meta do governo e a forte alta da taxa Selic, que passou de 2% em março para 9,25% em dezembro, foram alguns dos fatores que contribuíram para que a Bolsa brasileira atingisse a pior performance do mundo em 2021, com reflexos negativos neste início de ano, explica o especialista Beto Assad, analista de ações e consultor financeiro do Kinvo, aplicativo que consolida investimentos de bancos e corretoras.

Outros fatores que contribuíram para a forte queda do Ibovespa foram a preocupação com as contas públicas (especialmente com o estouro do teto de gastos através da PEC dos Precatórios), e o consequente risco fiscal, explicou Assad.

O cenário incerto devido à pandemia também influencia diretamente no desempenho do Ibovespa, avalia o especialista. "E o fato de 2022 ser um ano eleitoral, certamente trará ainda mais volatilidade para o mercado, dependendo das propostas dos candidatos".

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Com todos esses fatores de incerteza, é possível ter lucro ao investir na renda variável? Assad explica que sim.

Comprar na baixa e vender na alta é uma das estratégias para quem está acostumado a investir na renda variável, mas é preciso ter conhecimento do mercado. Não é porque uma ação caiu muito que o investidor, especialmente o iniciante e aquele que não tem apetite ao risco, deve sair comprando. É preciso conhecer o mercado de ações.

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Os investidores mais experientes podem se beneficiar com a queda das ações%2C mas é preciso determinar uma estratégia e ter cautela

(Beto Assad, analista de ações e consultor financeiro do Kinvo)

Por isso, o especialista traz cinco dicas para quem deseja aprender a comprar ações em momentos de baixa.

1. Tenha paciência e cautela

Esse é um momento muito conturbado para quem deseja comprar ações. É preciso escolher bem as empresas nas quais você pretende investir. Além disso, é preciso “ter estômago” para aguentar a volatilidade e a queda. Por isso, ter paciência e cautela são fundamentais neste momento.

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2. Tenha uma estratégia de investimento

Fuja da tentação de comprar ações em queda sem levar em conta a sua estratégia e os fundamentos do papel. Não compre ações só porque caíram demais. Se a empresa está numa situação desfavorável, acredite, uma queda forte pode ser apenas o início de quedas ainda mais intensas.

3. Entenda o seu perfil de risco

Seja sincero com seu apetite de risco. Lembre-se que estamos em ano de eleição e a volatilidade costuma ser alta. Não é todo investidor, principalmente o iniciante, que consegue aguentar muito o sobe e desce das ações.

4. Caso já tenha ações, avalie o momento para vender

Comprar e manter as ações na carteira é diferente de comprar ações e esquecer que delas. Fuja da desculpa de que suas ações são para longo prazo, principalmente se foram compradas num momento ruim. "Que fique claro: se as razões pela qual você comprou a empresa não existem mais e ela deixou de ser atrativa, avalie realmente se é viável continuar sendo acionista da empresa", diz Assad.

5. Faça uma análise do momento para decidir onde investir

Investir em ações requer não só análise da empresa mas também do momento do mercado. Para o especialista, nesse momento de possível alta do dólar e das taxas de juros, os setores que podem ser beneficiados são empresas exportadoras com receitas atreladas ao dólar e setores que são favorecidos com a alta das taxas de juros.

Exemplos de setores que são favorecidos pela alta do dólar são mineradoras, frigoríficos e empresas de papel e celulose. E os bancos tradicionalmente se beneficiam da alta dos juros.

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