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Caso de menina imprensada por carro alegórico é investigado como homicídio culposo

Corpo de Raquel Antunes da Silva será enterrado no Cemitério do Catumbi, no centro, na tarde deste sábado (23)

Rio de Janeiro|Do R7

Carro alegórico foi apreendido para perícia
Carro alegórico foi apreendido para perícia

A Polícia Civil confirmou, neste sábado (23), que a morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, está sendo investigada como homicídio culposo (sem intenção de matar). O carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora envolvido no acidente nas imediações do Sambódromo, no Rio, foi apreendido para perícia.

O corpo da menina será enterrado no Cemitério do Catumbi, no centro, nesta tarde. A criança não resistiu após ficar quase dois dias internada em estado grave. Ela sofreu traumatismo no tórax e precisou amputar uma perna no Hospital Souza Aguiar.

Raquel tinha 11 anos
Raquel tinha 11 anos

Em estado de choque, a mãe de Raquel, que está grávida, passou mal na porta do hospital e desmaiou ao receber a notícia da morte da filha.

O acidente aconteceu no primeiro dia de desfiles das escolas de samba, na quarta-feira (20). Raquel subiu no carro alegórico no momento da dispersão na rua Frei Caneca. Quando o carro foi movimentado, a menina foi imprensada contra um poste.


Muito abalada, uma amiga da família disse que a menina foi à praça para passear com a mãe e que ela brincava quando houve o acidente. 

"Raquel era uma criança. E, como toda criança, que sonha, que brinca, uma coleguinha a chamou para ver o carro. Quando a mãe foi ver, o acidente já tinha acontecido", disse. 

Após o ocorrido, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) afirmou que houve violação das regras de segurança recomendadas aos organizadores do Carnaval. A Justiça determinou que os carros alegóricos sejam escoltados para evitar outros casos semelhantes.

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