Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

'Raiva de ter como mãe', diz filha de madrasta suspeita de envenenar enteados no Rio

Em rede social, Carla Rodrigues se referiu a Cintia Mariano como 'monstra'; suspeita teve prisão prorrogada por mais 30 dias

Rio de Janeiro|Do R7

Cintia Mariano está presa sob suspeita de envenenar enteados no Rio
Cintia Mariano está presa sob suspeita de envenenar enteados no Rio Cintia Mariano está presa sob suspeita de envenenar enteados no Rio

Os filhos de Cintia Mariano, suspeita de envenenar os enteados Fernanda Cabral, de 22 anos, e Bruno Carvalho, de 16, fizeram novas postagens em suas redes sociais em que falam da mãe. Em uma delas, Carla Rodrigues diz que “o sentimento é de raiva”.

“Raiva de ter tanto tempo convivido e ter sido gerada por uma monstra. Raiva de ter como mãe. (Nem disso ela pode ser chamada)... Raiva de saber QUE NEM MIL ANOS DE PRISÃO VAI TRAZER A VIDA DA MINHA IRMÃ DE VOLTA, QUE NUNCA FEZ UM MAL A NINGUÉM!!!!!!!”, escreveu.

O desabafo foi compartilhado pelo irmão de Carla, Lucas Mariano Rodrigues, que também disse em sua página que não mantém contato com a mãe nem tem notícias dela.

“Após todo o ocorrido, recusamos a pagar advogado (eu ainda cheguei a oferecer). E sabe o que dói? Em nenhum momento ela pergunta sobre os filhos, família. NADA! Parece que nunca existimos. Eu me questiono todo santo dia. Ainda me culpo por sentir saudades de certas coisas. Pesadelo que não acaba nunca!”

Publicidade

No mês passado, Lucas e Carla já haviam falado sobre o caso em suas redes sociais. Lucas publicou uma carta aberta na qual disse que Cintia “destruiu diversas vidas, inclusive a minha”. Já a irmã afirmou que eles foram os primeiros a colaborar com as investigações e que “nós entregamos ela”.

Nesta semana, a Justiça do Rio prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária de Cintia, que é investigada por tentativa de homicídio de Bruno e pela morte de Fernanda. A decisão do juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal, atendeu a pedido do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que citou evidências encontradas na investigação até o momento.

Publicidade

Investigações

O delegado Flávio Ferreira, da 33ª DP (Realengo), já recebeu o laudo complementar do exame feito no jovem sobrevivente, que confirmou lesões corporais provocadas por envenenamento por chumbinho. O documento foi assinado, no último dia 10, pelo perito Gustavo Figueira Rodrigues.

Publicidade

Já a perícia no conteúdo gástrico coletado de Bruno havia apontado a presença de grânulos compatíveis com chumbinho, mas não tinha encontrado a substância tóxica, o que poderia ser explicado, por exemplo, pela lavagem que o paciente recebeu durante o atendimento no hospital.

A polícia ainda aguarda o resultado da análise feita no corpo de Fernanda após a exumação do cadáver, no mês passado. Quando a jovem morreu, em março, ainda não havia suspeitas do crime e, por isso, o caso não foi investigado imediatamente.

A 33ª DP (Realengo) só começou a apurar a suspeita de envenenamento dos irmãos em maio, depois que o jovem de 16 anos foi internado. Bruno relatou os mesmos sintomas que levaram à hospitalização de Fernanda cerca de dois meses antes. O adolescente contou ainda que começou a passar mal após comer um feijão preparado pela madrasta.

O filho de Cintia disse que a mãe confessou ter envenenado os enteados. Mas os advogados negam que ela tenha admitido o crime.

Sobre a prorrogação da prisão da madrasta, a defesa disse que "já era esperada", apesar de os laudos do feijão analisado e do suco gástrico examinado terem tido resultado negativo. No entanto, os advogados disseram que aguardam o julgamento do habeas corpus.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.