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Assalto a carro-forte em Rio Preto leva a onda de roubos e pânico

Seis homens armados com fuzis e metralhadoras participaram do crime

São Paulo|

Parte do comércio de Rio Preto fechou as portas por conta do pânico
Parte do comércio de Rio Preto fechou as portas por conta do pânico Parte do comércio de Rio Preto fechou as portas por conta do pânico

Uma tentativa de assalto a um carro-forte no interior de um hipermercado deixou dois suspeitos mortos e dois policiais feridos, além de causar pânico e desencadear uma onda de roubos, na tarde desta quinta-feira, 22, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Em meio a boatos de arrastões, parte do comércio fechou as portas.

Seis homens armados com fuzis e metralhadoras abordaram o carro-forte no estacionamento, quando os caixas do hipermercado Walmart eram abastecidos, mas os seguranças que estavam no local reagiram e houve tiroteio. Ao menos dez pessoas foram tomadas como reféns pelos criminosos. O hipermercado e o Shopping Plaza Avenida, que é vizinho, foram cercados pela polícia.

Repórter fica na mira de tiros entre criminosos e polícia no interior de SP

Viaturas da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do policiamento rodoviário bloquearam os acessos ao local. Testemunhas relataram tiroteio entre policiais e os bandidos. Clientes que estavam em compras para o Natal foram impedidos de entrar e sair. No shopping, o barulho dos tiros causou pânico. A praça de alimentação, que estava lotada, ficou vazia e os consumidores se refugiaram nas lojas. Gritos e correria registrados no shopping foram postados em redes sociais.

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Por volta das 16 horas, com os reféns libertados, a situação era dada como controlada pela polícia. Além dos suspeitos mortos, um terceiro foi preso. Os outros conseguiram fugir. Os dois policiais feridos, um tenente e um soldado, um deles atingido por estilhaços de projéteis, foram levados para o Hospital de Base da cidade, mas estavam fora de perigo.

Arrastões

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Enquanto a polícia se concentrava na tentativa de assalto ao carro-forte, moradores usavam as redes sociais para denunciar arrastões e roubos no centro e em outras regiões da cidade. Nas Avenidas Bady Bassit e Juscelino Kubitschek, motoristas foram abordados e assaltados nos semáforos, mas a polícia não estabeleceu relação com o ataque ao carro-forte.

A PM negou arrastões, mas confirmou que dois estabelecimentos foram roubados por homens supostamente armados. A maioria das lojas do Calçadão, principal ponto do comércio no centro, fechou as portas. A PM informou ainda ter recebido mais de 20 ligações com denúncias de arrastões e roubos, mas sem confirmações.

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O oficial relações-públicas da PM, capitão Rafael Heleno, disse que houve ação de “oportunistas” em outras regiões da cidade, enquanto a polícia se concentrava no assalto ao carro-forte. “Houve casos, mas a população acabou se alarmando de forma exagerada”, disse. Sobre a onda de ataques, a Polícia Civil chegou a divulgar nota pedindo à população que evitasse o pânico. “Não devendo a comunidade acreditar em difusão de notícia falsa veiculada nas redes sociais, devendo manter rotina normal”, informou.

Já o Walmart destacou, em nota, que “clientes e funcionários não tiveram ferimentos”. “A empresa está colaborando com a polícia, vai reforçar a segurança na unidade e prestar apoio emocional aos funcionários.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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