O reservatório atingiu, nesta quinta-feira (2), 6,6% de sua capacidade total (que atualmente inclui capacidade original e o volume morto). A taxa indica que o Cantareira tem, atualmente, 76,86 bilhões de litros disponíveis para uso.
![Cantareira atingiu sua pior marca da historia nesta quinta-feira](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/JT7JD3F4JZPGBP2KZKW7UMR75E.jpg?auth=f6fe1b99cddc180d68d2dedf82635b68f5c7ee09454df9f28661388817c9aedd&width=1000&height=667)
A quantia é menor do que os 80,53 bilhões de litros que restavam no reservatório em 15 de maio — um dia antes de os 182,5 bilhões de litros do volume morto ser acrescido à sua capacidade de abastecimento original (982,07 bilhões de litros).
Na semana passada, o secretário de Recursos Hídricos, Mauro Arce, estimou que a atual capacidade do reservatório pode zerar até 21 de novembro. Nesta semana, porém, em visita a uma estação de tratamento ao lado do governador Geraldo Alckmin, voltou atrás e preferiu não citar números.
Caso a atual capacidade do Cantareira zere, o governo do Estado deve ativar uma segunda cota do volume morto, com cerca de 100 bilhões de litros (pouco mais da metade do volume da primeira cota). Para evitar que o nível do Sistema siga em queda, Alckmin anunciou nesta semana que ampliou o número de bairros abastecidos pelo reservatório Rio Grande. Com isso, o Cantareira pode deixar de abastecer parte dos bairros da zona leste.
O governador afirmou ainda que segue com a política de bônus para quem economizar água.