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Metrô diz que prejuízo com destruição durante protesto foi de R$ 73 mil

As principais estações afetadas foram as da Linha 2 — Verde, principalmente a Brigadeiro

São Paulo|Do R7

Durante o protesto na avenida Paulista, estações da linha 2 — Verde foram depredadas; na foto, estação Brigadeiro
Durante o protesto na avenida Paulista, estações da linha 2 — Verde foram depredadas; na foto, estação Brigadeiro RODRIGO PAIVA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Metrô divulgou, na tarde desta sexta-feira (7), que o prejuízo com a depredação de estações durante protesto contra o aumento da passagem do transporte coletivo em São Paulo — realizado nesta quinta-feira (6) — foi de R$ 73 mil. As principais estações afetadas foram as da Linha 2 — Verde, principalmente a Brigadeiro. Houve depredação dos vidros do acesso externo ao Metrô, além de pichação.

Segundo nota divulgada pelo Metrô, o prejuízo foi de R$ 68 mil em vidros quebrados e R$ 5.000 com luminárias danificadas. A companhia informou ainda que irá responsabilizar e acionar judicialmente os autores por danos ao patrimônio público, "para que os contribuintes e demais usuários não tenham que arcar com o custo desse lamentável episódio". 

O Metrô afirmou que as estações Brigadeiro e Trianon-Masp, ambas da Linha 2, tiveram os vidros dos acessos quebrados e, junto com a estação Consolação, foram fechadas enquanto os manifestantes passavam pelo entorno, para evitar riscos aos usuários. A estação Vergueiro, da Linha 1, também teve um de seus acessos fechado, segundo a companhia, por causa da depredação em seu interior. Um segurança da companhia teria ficado ferido, sem gravidade. Apesar de as entradas das estações terem sido fechadas devido à manifestação, o sistema funcionou normalmente.

 Protesto


Os estragos provocados foram feitos por parte das pessoas que protestavam contra a nova tarifa para os transportes públicos na capital paulista, que subiu de R$ 3 para R$ 3,20 no última dia 2.

A manifestação acabou em confronto com a Polícia Militar e 15 detidos. Entre os presos, estava o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior.


A polícia informou também que, durante a manifestação, além do vandalismo nas estações, houve depredação do terminal Bandeira e alguns ônibus — não foi informada a quantidade dos veículos. A área externa do Masp (Museu de Arte de São Paulo) sofreu com vandalismo e várias latas de lixo foram queimadas na avenida Paulista.

Um shopping da região também foi afetado. Paredes foram pichadas, algumas vitrines de lojas quebradas e o carro, que seria dado como prêmio a uma promoção, sofreu danos.


Nova manifestação

A capital paulista deve ter, nesta sexta-feira (7), uma nova manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público de São Paulo. A concentração está marcada para as 17h, no largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O protesto, marcado pelo Facebook, já tinha confirmação de mais de 3.300 pessoas por volta das 11h da manhã de hoje.

Cartilha na internet mostra como evitar spray de pimenta em manifestação contra aumento de passagem

Nesta quinta-feira (6), um protesto contra a nova tarifa — que ficou em R$ 3,20 —acabou em confronto com a Polícia Militar e 15 detidos. A polícia informou também que, durante a manifestação, houve depredação do terminal Bandeira e de alguns ônibus — não foi informada a quantidade dos veículos. A área externa do Masp (Museu de Arte de São Paulo) sofreu com vandalismo e várias latas de lixo foram queimadas na avenida Paulista.

Além deles, as estações de metrô Paraíso, Trianon e Brigadeiro foram danificadas. Os manifestantes tentaram também invadir a estação Anhangabaú e chegaram a invadir o metrô Paraíso.

Três vias foram interditadas pelos manifestantes, segundo a PM. Duas delas — avenida Nove de Julho e Vinte e Três de Maio — foram fechadas no protesto. A terceira via foi a avenida Paulista, que ficou bloqueada totalmente nos dois sentidos.

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