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Promotora quer que liberdade de mãe acusada de matar as filhas em SP seja negada

Juíza Lizandra Maria Lapenna analisa o pedido e pode se posicionar ainda nesta semana

São Paulo|Thiago de Araújo, do R7

Giovanna Victorazzo foi morta com a irmã pela mãe, diz a polícia
Giovanna Victorazzo foi morta com a irmã pela mãe, diz a polícia Giovanna Victorazzo foi morta com a irmã pela mãe, diz a polícia

A promotora Mildred Gonzalez Campi, da 5ª Vara do Júri, pediu nesta quarta-feira (25) para que a Justiça não aceite a solicitação de liberdade provisória ou relaxamento de prisão de Mary Vieira Knorr, de 53 anos, feita pela Defensoria Pública, na última terça-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria do Ministério Público. Cabe agora à juíza Lizandra Maria Lapenna analisar o pedido e dar o seu parecer.

O pedido da Defensoria foi baseado no fato de Mary ter bons antecedentes. Segundo a solicitação, os processos que ela responde por estelionato e apropriação indébita ainda não foram concluídos. Mary, segundo a polícia, atuava como corretora de imóveis, mesmo sem registro profissional, e acumulou dívidas com clientes na casa dos R$ 200 mil.

A Defensoria ainda pediu que, caso a liberdade não seja concedida, que a mãe das vítimas possa permanecer internada no HU (Hospital Universitário) da USP, onde está desde o dia em que os assassinatos das duas filhas de Mary, Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14, foram descobertos. Ela teria confessado os homicídios a policiais e médicos que atenderam a ocorrência.

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A Promotoria acredita que há elementos que caracterizam a necessidade de que Mary siga presa preventivamente, para que as investigações continuem e os laudos sobre o caso fiquem prontos. Após a decisão da juíza, o inquérito voltará ao Ministério Público, que terá até cinco dias para denunciar ou não Mary Knorr pelos crimes, ocorridos no Butantã, zona oeste de São Paulo, no dia 14 de setembro.

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Segundo a assessoria do HU, a mãe de Paola e Giovanna segue internada e seu estado de saúde é considerado bom. Não há previsão de alta. A reportagem do R7 tentou contato com o advogado de Mary, Lindemberg Pessoa de Assis, mas ele não atendeu às ligações.

Para a polícia, não há dúvidas de que Mary matou as duas filhas, tanto que outras linhas de investigações foram descartadas por enquanto.

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