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Ministro admite acelerar análise da 'pílula do câncer'

Polícia identificou fábrica falsa do suposto remédio que cura câncer

Saúde|Do R7

Justiça obriga SUS a fornecer pílula contra o câncer para mineiro de 75 anos
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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, sinalizou na quarta-feira (9), que apoia a proposta do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de autorizar o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como "pílula do câncer", antes do fim dos testes clínicos da substância.

"Tivemos uma reunião com o governador e ele está defendendo que, após os ensaios de fase 1, a gente possa liberar essa droga como uso compassivo, ou seja, para pessoas que já tenham usado todas as drogas disponíveis e estejam em estado terminal, uma vez que, pelo estágio 1, ela já demonstrou ser uma droga segura. Acho que é um caminho que a gente pode seguir", disse Castro, após almoço com empresários em São Paulo.

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O secretário da Saúde, David Uip, afirmou que a fase 1 do estudo deverá durar seis meses e os detalhes do protocolo de pesquisa, que será coordenado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, serão apresentados na próxima semana.

Prisão


Na terça-feira (8), suspeitos de vender cápsulas de fosfoetanolamina sintética foram presos pela Polícia Civil no Distrito Federal. Os envolvidos seriam de uma mesma família proveniente do interior de São Paulo. Os suspeitos teriam furtado cópia da fórmula na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP). Procurado, o Instituto de Química disse que "nunca houve nenhum tipo de furto em suas dependências e a fórmula é protegida por patente".

As cápsulas eram produzidas ilegalmente no interior paulista e cada frasco era comercializado por R$ 180. As entregas eram feitas via correio para todo o País e até para o exterior. Os suspeitos estariam faturando mensalmente mais de R$ 900 mil.


Um químico de 50 anos seria o responsável por produzir as cápsulas, enquanto seu irmão coordenava os pedidos e o esquema de distribuição. Mais três familiares estariam envolvidos no crime e estão foragidos. Todos foram indiciados por associação criminosa e venda ilegal de medicamentos, cujas penas podem passar de 20 anos.

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