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OMS precisa de mais R$ 9 milhões para combater epidemia de ebola

A República da Guiné já registrou um total de 156 casos e a Libéria 25 infectados

Saúde|Agência Brasil

Equipes informam a população sobre os perigos do Ebola
Equipes informam a população sobre os perigos do Ebola Equipes informam a população sobre os perigos do Ebola

A OMS (Organização Mundial da Saúde) precisa de mais R$ 9 milhões (US$ 4 milhões) para combater a epidemia de ebola que afeta a África Ocidental, com mais de 180 casos e 101 mortes registradas, informou o diretor regional da entidade, o angolano Luís Gomes Sambo. Em entrevista, ele anunciou a realização da primeira reunião de ministros da Saúde da África, que ocorrerá em Luanda de 14 a 17 deste mês.

Sambo disse que a República da Guiné registra um total de 156 casos e a Libéria, 25, destacando que entre os mortos estão oito trabalhadores da área de saúde. Segundo ele, a OMS enviou 47 peritos para os dois países, tendo intensificado a formação do pessoal deslocado.

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"A epidemia está ativa e tememos que possa propagar-se ainda mais, mas as medidas de contenção estão sendo tomadas", acrescentou Sambo. O dirigente da OMS reafirmou a posição contrária da organização ao fechamento de fronteiras como medida de contenção do ebola.

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Na quinta-feira (10), segundo comunicado da OMS, começou em Conacri, capital da República da Guiné, a primeira sessão de formação para 70 pessoas, estagiários que vão trabalhar nas comunidades mais atingidas pelo vírus ebola, para acompanhar as pessoas que estiveram em contato com pacientes infectados.

Cursos de formação sobre o controle das infecções começaram na terça-feira (8), no Hospital Donka, e deverão ser estendidos a outros centros médicos nos próximos dias.

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Ao mesmo tempo, a OMS está preparando um centro operacional no Ministério da Saúde guineense para coordenar todas as atividades relacionadas com a detecção da doença, a investigação, o transporte e a hospitalização.

A febre do ebola, cuja taxa de mortalidade pode chegar a 90%, é uma doença viral grave, que se traduz em febre alta, dores violentas, náuseas, vômitos e hemorragias, não existindo vacina ou tratamento. Os doentes recebem hidratação e, até o momento, oito pessoas foram curadas na República da Guiné.

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