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São Paulo registra, até final de abril, três vezes mais casos de dengue do que no mesmo período de 2014

Município chega a ter quase 39 mil confirmações da doença

Saúde|

Casos de dengue triplicaram em relação ao mesmo período de 2014
Casos de dengue triplicaram em relação ao mesmo período de 2014 Casos de dengue triplicaram em relação ao mesmo período de 2014

A capital paulista registrou nos primeiros quatro meses de 2015 mais casos de dengue do que em todo o ano passado, mostra balanço da Secretaria Municipal da Saúde divulgado na tarde desta quinta-feira (7). De janeiro até 25 de abril, foram confirmados 38.927 registros da doença. Nos 12 meses de 2014, a cidade teve 29.011 casos. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmadas 14.219 pessoas infectadas, a alta é de 173%.

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Com os novos registros, a capital alcançou índice de incidência de 340,1 casos por 100 mil habitantes, o que reforça a situação de epidemia. É o maior número de casos da história da capital. O recorde anterior havia sido registrado em 2014. 

Apesar da alta, o secretário municipal adjunto da Saúde, Paulo Puccini, disse que já é possível verificar uma tendência de estabilização no número de notificações da doença. "Com o trabalho de bloqueio de criadouros e a divulgação do problema na mídia, a ocorrência semanal de casos de dengue que vinha em ascensão começou a se estabilizar a partir da 12ª semana epidemiológica (fim de março)", disse.

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Mortes

A Secretaria de Saúde confirmou mais três mortes pela doença na cidade, o que eleva para oito o número de vítimas fatais no ano. Em 2014, o município registrou 14 óbitos. 

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Na coletiva desta quinta, a secretaria informou que duas mulheres com idades de 25 e 64 anos e um homem de 52 foram as mais recentes vítimas fatais da dengue. Eles eram moradores de Cidade Líder, Cangaíba (zona leste) e Vila Medeiros (zona norte), respectivamente.

As vítimas mais velhas apresentavam outras doenças, como hipertensão, que aumentam o risco de complicações em um quadro de dengue. Já a jovem de 25 anos teria morrido, de acordo com Puccini, porque demorou muitos dias para procurar uma unidade de saúde e, quando buscou, o quadro já havia se agravado bastante. Além das oito mortes confirmadas no ano, outras 25 estão em investigação pela secretaria.

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